sexta-feira, 27 de julho de 2012

S.O.S. -Sexo e Outros Segredos


Capitulo 7 - Cara ou coroa? - Dul - parte 2



A moeda girou no ar,e Ucker deu um passo atrás pra que ela caísse no chão acarpetado. Cara. Ferrei!  Ele soltou um meio sorriso.
Ucker: Fique ai. –Ele ordenou. Devia saber que isso podia acontecer, mas definitivamente eu não estava preparada.
Ucker livrou-se dos sapatos e das meias. Desabotoou o primeiro botão da camisa. Acomodou-se na cama, cruzou os braços pra trás e deu seu primeiro comando. Ou era o segundo?
Ucker: Tire a roupa pra mim Dul. –Só isso? Realmente fiquei surpresa.
Dul: Um Strip tease?
Ucker: Muito previsível pra você?  
Dul: Nunca me despi para ninguém antes. –Abri dois botões de minha blusa, traçando a linha fina com o dedo até o sutiã de renda. — Você terá de me dizer exatamente o que fazer.
Pude ver que minhas palavras tiveram o efeito desejado. Ele fechou os olhos brevemente, castigado. E excitado.
Ucker: O quão especifico quer que eu seja?
Dul: Você é o mestre. Diga o quer e farei.
Ucker: Vire-se. –Eu me virei ficando de costas pra ele. –Tire a blusa e a calça também.
Eu obedeci. Pude sentir que ele ficou excitado só em me ver.
Ucker: Ponha a mão para trás e abra o feixe do sutiã. –Novamente eu obedeci.
Ucker: Você é tão linda! Vire para mim, mas cubra seus seios.
Ele me olhou com uma mistura de desejo e admiração, de repente me senti tímida. Tudo com ele era tão diferente.
Ucker disparou da cama e colocou uma cadeira ao meu lado e depois voltou pro lugar inicial.
Ucker: Sente-se na cadeira. –Ele comandou com uma voz rouca que fez meu coração disparar. Eu me sentei.
Ucker: Agora, coloque os pés sobre as barras laterais. –Eu obedeci abrindo as pernas no processo. O tecido da calcinha se abriu, e o ar frio beijou minha vagina. –Descubra seus seios. Vamos ver qual será a sensação quando eu provar-lhe os seios. Umedeça seus dedos.
Dul: O que?
Ucker: Ponha os dedos na boca e me mostre como quer que eu a excite. –Se as coisas andassem naquele ritmo só ia tê-lo dentro de mim na manha seguinte. –Você está hesitando. –Ele me censurou.
Desta vez eu obedeci. Ele já estava bem próximo de mim de joelhos me observando.
Ucker: Quer que eu toque seus seios.
Dul: Sim. –ofeguei.
Ucker: Por quanto tempo.
Dul: Não por muito tempo.
Ucker: Outras partes precisam de mim também. Mostre-me.
Passei a mão pela barriga, letamente, e até a nuca mostrando como eu queria ser tocada.
Ucker: Toque-se mais. Prepare-se para mim.
Fechei o olho e desci a mão até minha Vagina, no minuto em toquei meu clitóris gemi.
Ucker: Isso. Toque seu seio com a outra mão.
Obedeci e no momento em que estava me aproximando clímax Ucker comandou.
Ucker: pare.
Dul: O que?
Ucker: Não acha que vou deixar toda a diversão pra você, acha? Tire minhas calças.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

S.O.S. - Sexo e Outros Segredos


Capitulo 6 - Cara ou coroa? - Dul - parte 1



Dul: O que faz aqui? –Perguntei realmente curiosa. Eu sabia que Any e Ucker se conheciam, mas não ao ponto de ele visitá-la. E bem no meio dessa Algazarra.
Ucker: Acreditaria se eu dissesse que vim atrás de você. –Ele coroou a frase com um sorriso lindo que por um momento esqueci como respirar.
Dul: Incrível mas sim. –Nota o convencimento na minha voz. Eu num me caio em mim de tanta felicidade.
Ucker: Por que não vamos pra um lugar mais... Calmo. –Demorou!
Concordei com um aceno de cabeça, descemos pra rua e na frente do prédio estava estacionado um carro que eu não tinha nem palavras pra descrevê-lo.
Dul: Que carro é esse? –Perguntei olhando pro possante vermelho.
Ucker: É um Porsche Boxster. –Ele deu de ombros, como se não fosse nada de mais dirigir um carro cujo valor era o triplo do meu salário anual.
Ele dirigiu em silencio, eu não sabia pra onde estávamos indo, mas a verdade é que isso nem me importava. Porque seja lá pra onde formos eu tinha absoluta certeza de como essa noite ia acabar. Ucker me levou a seu apartamento; uma cobertura luxuosa no bairro nobre da cidade.
Dul: Se você tem isso. –Gesticulei para o apartamento. –Por que você é sócio de um sex shop?
Ucker: Hobby.
Ele se afastou e foi em direção do bar, preparar um drinque eu me sentei no sofá e fiquei observando ele.
Dul: É verdade o que Any me falou... Sobre você? –Eu tinha que perguntar, não podia entrar de cabeça em um jogo sem conhecer as regras.
Ele se virou pra mim com um sorriso estampado no rosto, me entregou  a bebida e ficou em pé a minha frente.
Ucker: Isso depende. O que foi que ela disse?
Dul: Ah... Você sabe... –Eu hesitei de repente isso me parecia mais idiota do que quando Any me disse. –Chicote... Couro preto... Amarrada na Cama. –Eu sabia isso saiu bem mais idiota na minha voz.
E seu sorriso se transformou em uma gargalhada. Pude sentir meu rosto vermelho de vergonha, por que eu tinha que dar ouvido a Any? Ela vivia me chamando de “desbocada”, mas na minha opinião ela era pior do que eu.
Ucker: Any exagerou um pouco.
Dul: Nada de chicote?
Ucker: Não, Claro a não ser que você queira. –Não obrigada.
Ucker: Dul, se você está com medo...
Dul: Não! –Eu o interrompi. Rápido de mais. Ele sorriu compreendendo.
Ucker: Vamos fazer uma aposta.
Dul: Que tipo de aposta? –Eu não muita sorte com essas coisas, por isso hesitei.
Ucker: Do tipo que você não pode perder. –Ele estendeu a mão para mim e eu a segurei. Me levantei do sofá. E ficamos bem próximos um do outro.
Dul: Não existe aposta impossível de perder.
Ele se aproximou mais de modo que nossos narizes quase se tocasse.
Ucker: Você nunca jogou comigo, Dulce Maria. O segredo para que eu vença é que faço minhas próprias regras. Agora, está disposta a aceitar o desafio e jogar comigo, ou devemos fazer da maneira previsível?
Dul: Nunca me chamaram de previsível. –Me ergui pra beijá-lo, mas ele se afastou e me levou pra seu quarto.
Ucker: Já ouviu falar de 24/7?
Dul: É uma abreviação pra “24 horas por dia e 7 dias por semana”, mas isso o que tem a ver?
Ucker: É um jogo.
Ele foi até o criado mudo do lado da cama e pegou algo La de dentro. Eu fiquei parada no mesmo lugar que ele me deixou. Exatamente no meio do quarto. Eu não era nenhuma virgem em sua primeira vez, mas essa experiência era completamente nova pra mim. Ele se aproximou de mim ainda segurando algo na mão.
Ucker: 24/7 é um termo usado no meio SM para designar as relações de servidão, submissão, dominação e/ou escravidão entre parceiros, vinte e quatro horas por dias sete dias por semana. –Wou! Pesado.
Dul: Deixa eu adivinhar, eu seria a escrava e você o mestre?
Ucker: Na verdade eu sou mais justo. –Ele abriu o saquinho que tinha tirado de dentro do criado mudo e o virou na mão.
Dul: Vamos tirar a sorte na moeda?
Ucker brindou com a moeda ainda não mão dele, acariciado-lhe a pele sensível.
Ucker: É algo justo considerando a lei da probabilidade.
Eu peguei a moeda e vi que ela não era nada convencional. De um lado da moeda, a imagem da mão de um homem acariciando o bumbum de uma mulher estava gravado em ouro. Do outro lado, um pênis ereto prestes a penetrar uma mulher.
Ucker: Para nossos objetivos, proponho que primeiro joguemos a moeda pra determinar quem faz o papel de escravo no nosso cenário de hoje. Peço cara.
Dul: Certo, eu sou cara.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

S.O.S. - Sexo e Outros Segredos [+18]


Capitulo 5 - E os problemas batem a porta -Any- parte II 



Tiramos as roupas um do outro freneticamente minha pele branca em contraste com a bronzeada e cheia de músculos dele me excitou ainda mais. Eu ainda estava com a calcinha e ele gloriosamente nu e excitado. Seu pênis era tão grande quanto eu havia imaginado. Lindo e bem dotado, um verdadeiro pecado. Senti vontade de percorrer todo o seu corpo com minha língua, saboreando cada pedacinho dele, minhas mãos já percorriam seu peito quando ele prendeu meus pulsos acima de minha cabeça com uma das mãos. Eu não gostei disso. Seu corpo pressionava o meu, de uma maneira que me imobilizava. Ele beijou meu pescoço descendo lentamente até meus seios, os mamilos estavam intumescidos como se gritassem por atenção. Alfonso abocanhou o seio direito chupando ruidosamente, enquanto que no direito pressionava com força o mamilo e dava leves puxões. Ardia, mas era uma sensação maravilhosa.
Foi quando a campainha tocou, eu não estava com a mínima vontade de ir atender. Não mesmo! A campainha começou a ficar mais insistente, Alfonso levantou a cabeça, pensei que ele ia parar, mas foi apenas pra dar atenção ao outro seio, enquanto sua mão agora descia pra dentro de minha calcinha fazendo movimentos circulares com o polegar.
Ele beliscou com força meu clitóris e uma forte onda de dor/prazer me atingiu e eu gemi alto. Grande erro. Minha visita me ouviu e começou a esmurrar a porta.
May: Any eu sei que você ta ai! Abre!
Legal! A ermitã. Ela escolheu um ótimo momento pra sair de casa. Ouvi um barulho de chave e a porta se abriu num: BACK! Merda. Esqueci que May e Dul tinham cópias de minhas chaves. Eu e Alfonso nos levantamos rapidamente, mas ela já estava dentro.
May: Desculpa Any, mas eu precisava falar com você.
Enquanto eu catava minhas roupas no chão Alfonso se sentou novamente no sofá, sem nenhuma vergonha de ficar nu na frente da May. Claro com aquele corpo.
Any: Se cobre!
Joguei suas calças pra ele, ele apenas riu e começou a se vestir. Eu nem comecei a pôr minhas roupas quando May voltou a tagarelar.
May: Any eu não consigo encontrar a Dul! E eu preciso falar com ela! É urgente!
Ela interrompeu minha transa porque queria falar com a Dul?! Beleza! Essa ela vai me pagar! Abri a boca pra começar a xingá-la de todos os palavrões que eu conhecia. (O que realmente não eram poucos.) quando simultaneamente o telefone toca e minha mãe me encarava da soleira da porta de meu apartamento, alternando o olhar entre mim, semi-nua e Alfonso somente de calça jeans , que nem abotoada estava, estatelado no meu sofá assistindo a cena como se isso tudo fosse muito divertido. Talvez pra ele fosse. Qual é? Eu matei um cara e to pagando pelo crime da maneira mais cruel que existe? Ta bom eu matei mesmo um cara, mas isso ainda não aconteceu, vamos por partes. Enquanto eu decidia o que fazer o telefone tocava irritantemente.TRIM! TRIM! TRIM! (isso parece som de campainha daquelas casas bregas).
Vesti a parte de cima do pijama e corri pra atender o telefone, mamãe ainda estava em choque mesmo e ia demorar um pouco pra ela se recuperar.
Any: ALÔ! –Atendi quase gritando.
Chris: Any! Eu preciso te avisar de uma coisa urgente!
Any: Será que ninguém pensa que eu também tenho MEUS problemas urgentes não? –Desliguei antes que ele pudesse dizer qualquer coisa. Me virei pra olhar pra minha mãe bem a tempo de ver May indo cumprimentá-la.
May: olá Sr ª Puente. Como está? –Ela é louca ou suicida? Será que ela não vê que minha mãe só está procurando alguém pra matar, de preferência eu, depois de perceber que a filhinha perfeita não era mais virgem?
E o telefone toca de novo. Eu ainda estava com ele não mão e levei a orelha automaticamente.
Any: ALÔ! –Povo irritante! Dia horrível!
Chris: Não desliga! Eu preciso te avisar da burrada que cometi.
Any: Chris eu estou no meio de uma festinha aqui, será que isso não pode esperar?
Chris: Uma festa! AAAAH! Estou indo pra ai! Eu levo as bebidas!
Any: O.o
Ta legal é pegadinha? Cadê o cara que grita: “Sorria, você está na Record!” ?
O rosto da minha mãe estava mudando de choque, pra um sorriso estranhamente deformado. Isso não é legal.
Marina (para todos os fins:minha mãe): MINHA FILHA VAI SE CASAR!!!
Essa eu não esperava. Nem Alfonso, seu sorriso debochado acabou e deu lugar a uma cara de quem viu o fantasma do Tinkiwink. Sinistro.
Enquanto minha mãe corria feito uma louca pela casa, ligando pra todos que conheciam avisando sobre meu “suposto noivado”,  May assaltava minha geladeira e Alfonso ainda estava sentando no sofá, acho que analisando como minha mãe tinha chegado a essa conclusão, coisa que eu também pensaria, mas mais tarde. Seu rosto mudava do branco pro azul e indo pro verde e voltando pro branco de novo. Novamente sinistro. O telefone tocou de novo. CHRIS!
Any: VAI SE FUDER!
-Prefiro mandar você ir fazer isso Srt ª Puente. –Uma voz entediante e ranhosa ralhou do outro lado da linha. Iiiiiih. Meu chefe. –Quando vai me mandar algo que preste Srt ª Puente! Essa ultima charge esta uma droga! Hora de trabalhar e me mandar algo que preste se ainda quiser seu emprego! –Desligou. Velho irritante! Eu sou cartunista no jornal local, não ganho muito, mas amo o que faço.
Dul: Cadê a festa que o Chris disse que tava tendo aqui? –Outra!
May: Duuuuuuul ate que enfim você apareceu! Onde você estava! Te liguei varias vezes e...
CONGA, CONGA, CONGAA! CONGA, CONGA, CONGAA! Chris irrompia em meu apartamento em uma fila com um monte de gays atrás dele, com colares de flores estilo Havaí. Ridículo. Essa foi a gota d’água.
Any: Calem a boca saumench! –Nessas horas eu descubro que sei falar alemão. –Isso aqui ta parecendo a casa da mãe Joana!
-Aew mãe Any! –Alguém gritou. Por que não aparece? To doida pra aleijar um!
Any: Vasa todo mundo!
Quando metade dos gays que Chris havia convidado foi embora, eu vi ele parado perto da porta, nem preciso dizer que estava arrancando suspiros de todos os amigos do Chris. Dulce também já havia visto ele e já seguia na direção dele. Chris me olhou com uma cara do tipo “Eu tentei avisar”. Se Dulce quer ficar com ele, o problema é dela! Eu já tinha problemas de mais pra ainda ir me preocupar com os dela. Tipo desmanchar um noivado era um deles.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

S.O.S. - Sexo e Outros Segredos [+18]


Capitulo 4 – E os problemas batem a porta - Any Parte I


A semana passou relativamente calma, com exceção da may ter pedido o divorcio a Derek e se tornando uma ermitã se enclausurando em seu próprio apartamento. Dul, Chris e eu fomos visitá-la, mas nossa recepção não foi das mais calorosas. Ela abriu a porta ofegando como se tivesse corrido uma maratona, os olhos flamejando de raiva e segurando uma tesoura. Pra nossa própria segurança decidimos esperar a raiva dela passar antes de pensar em voltar a visitá-la.
Fora esse pequeno ocorrido, passei toda a semana pregada ao telefone esperando Alfonso me ligar. Quando um homem diz: “Te ligarei amanhã.” Ele na verdade está querendo dizer: “Não esquenta, talvez semana que vem eu te ligue ou no mês que vem, quem sabe.”  
Essa manhã a certeza de que ele não ia mais ligar me invadiu e eu decidi ficar na cama até mais tarde pensando como uma adolescente no que teria acontecido se ele tivesse me ligado. Resultado, já passava do meio dia quando decidi me levantar, estava com tanta preguiça que desisti de preparar o almoço e acabei me decidindo por uma tigela de cereal. Me estatelei no sofá me preparando pra uma sessão de filmes de mal gosto da TNT, quando o telefone tocou, não preciso dizer que a tigela caiu no chão estragando meu carpete. Atendi o telefone no segundo toque.
Any: Alô?
Alfonso: Any? –Quem mais seria?
Any: Alfonso, nossa que surpresa! Não esperava sua ligação. –Mentirosa.
Alfonso: Eu disse que te ligaria. Não lembra? –Claro que lembro, mas isso já faz sete dias, treze horas e cinqüenta e quatro minutos, mas afinal quem está contando?
Any: sim, me lembro. –Mas nem morta eu admitiria que estraguei minhas unhas de 100 reais roendo de tanta ansiedade esperando pela boa vontade dele me ligar.
Alfonso: Então Any estava pensando se você não podia sair pra nos encontrarmos? –Claro! Minha casa ou a sua?
Any: Eu não sei... –Hesitei. Afinal tenho que me fazer de difícil. –Por que você não vem pra cá? Acabei de acordar e não estou com muita vontade sair. –Ta certo eu sei que isso não é ser difícil, mas poxa! Eu to falando de Alfonso Herrera! Isso conta pra alguma coisa não é?
Alfonso: Tudo bem, logo estarei ai.
Any: Espera! Desligou! Ora, mas como ele vai vim pra cá se nem sabe onde eu moro? Coloquei o telefone no gancho e alguém bateu na porta. Bela hora pra alguém me visitar. Fala sério! Baguncei mais meu cabelo, ele já estava parecendo uma vassoura e agora ficou pior e com o meu pijama de flanela que se não me engano tinha uns buraquinhos em algum lugar, ia dar a impressão de que tinham me acordado e se tiver um pouco de educação vai embora. Abri a porta e minha única reação foi esperar que um buraco se abrisse aos meus pés e me tragasse. Alfonso riu quando me viu.
Alfonso: Você esta muito...
Any: Não precisa me dizer nada. –Por que isso só acontece comigo? –Como você soube onde eu morava?
Um sorriso ainda brincava em seu rosto, quando ele entrou e se sentou no sofá. Olhou rapidamente a tigela de cereal virada e o leite empapando meu carpete e voltou à atenção pra mim.
Alfonso: Pedi seu endereço ao Chris, disse ao porteiro que era seu namorado e te liguei do corredor em frente a sua porta.
Any: Algo me diz que eu devia estar com raiva, mas não estou. –Ele ergueu uma mão me chamando, eu a segurei e ele puxou pra mais perto e eu me sentei em seu colo. Eu realmente só o conheço a uma semana? E quem liga pro tempo?!
Ele me puxou pra um beijo. Sonhei com isso desde que o vi pela primeira vez e nem de longe minha imaginação fez jus a perfeição do momento. Suas mãos percorriam por todo o meu corpo e agora tocavam o meu seio nu por baixo da camisa do pijama.
Epa.
Rápido demais.
Ah! Quer saber? Que se danem o mundo e seus preceitos! Eu só quero é curtir... E ter uma boa transa com ele.

sábado, 23 de junho de 2012

S.O.S. -Sexo e Outros Segredos [+18]


Capitulo 3 – Eu jamais mentiria pra você – May 


Sinceramente eu não sei quem é mais louco. O Chris por nos levar a aquele lugar ou se a Any e a Dul por segui-lo. Céus eu estou cercada de loucos! Eu fiz bem em sair de lá, imagina se o Derek descobre onde eu estava me mata. Cheguei em casa me sentido culpada por esconder isso dele.
May: Magnólia? –Por que sempre que chego cedo em casa essa empregada nunca está?
Segui em direção ao quarto, tudo o que eu queria era cair na cama e tentar me convencer de que eu não fiz nada de mal, afinal eu nem entrei lá. Mas por dentro eu me sentia estranha,Derek e eu tínhamos o casamento perfeito, sem mentiras, nós prometemos isso no altar e...
- ¡Ay! Si... ¡eso! –Mas o que...? -¡Ay Derek!
May: Derek! –Arfei. Não saiu mais alto que um sussurro, mas serviu pra me trazer de volta a realidade, respirei fundo e abri a porta num rompante. Se existisse uma lista das coisas mais traumatizantes na vida de uma mulher com certeza encontrar o marido fazendo sexo oral numa loira peituda que entrega panfletos da boate em que trabalha na rua, e isso em sua própria cama, estaria no topo desta lista.
May: Derek! -(lê-se: cachorro desgraçado) claro que quando ele me viu entrou em choque e se afastou da loira que me olhava sem entender nada. Ele ficou de pé, seu pau ainda estava eriçado desavergonhosamente (só pra constar, ele não era tão grande assim) ele pegou o travesseiro e se cobriu o que pode.
Derek: May... Não é nada disso que você está pensando. –Frase clássica, vai pro cinema mudo meu bem, quem sabe assim lá vai parecer maneiro. E é obvio que não era o que eu estava pensando. Eu não estava pensando em nada. Minha cabeça estava igual a da loira, que ainda procurava saber quem eu era. Patético.
Derek: Ta! Tudo bem é o que você está pensando. –E ainda admite! Cachorro! –Mas May eu te amo, é você que eu quero. –Isso pareceu ser o fósforo que acendeu a dinamite.
May: Isso teria dado certo se há cinco minutos atrás eu não tivesse entrado aqui e te pegado lambendo a vagina dela! –Ai que palavreado, eu to saindo muito com a Dul e com a Any.
Lola: Ah entendi! Você é a mulher dele num é? –CLICK! Ouviram isso? Foi a ficha da loira caindo.
May: SAIAM DA MINHA CASA! –Explodi. Nossa! Isso é bom pra aliviar a tensão.
Derek: Ei essa casa também é minha. –Ele contestou. Não devia ter dito isso, já ouviram falar em cutucar onça com vara curta? Pois foi exatamente o que ele fez.
Peguei a tesoura que estava na cômoda perto da porta. –Lembre-me de te agradecer pelo curso de corte de corte e costura meu amor . –Avancei pra cima, pensando seriamente em inutilizar o pênis dele.
Derek: May não faça nada que possa se arrepender depois.
May: FORA DA MINHA CASA!
Derek: ok, mas deixa eu me vestir primeiro. –ele agitava a mão livre enquanto a outra ainda segurava o travesseiro.
May: FORAAAAA! –Corri erguendo a tesoura. Ele e sua peituda dispararam nus porta a fora. Ele que se virassem só com um travesseiro.
Cravei a tesoura na porta e segurei as lágrimas,a “May santinha” morreu no segundo em que abriu a porta daquele quarto. Cuidado Derek, você acabou de criar a “Danger May” e esta não vai descansar enquanto não te ver morto!

sábado, 16 de junho de 2012

S.O.S. - Sexo e Outros segredos [+18]


Capitulo 2 – La daga roja –Dul 

Decidi me afastar e deixar esses dois sozinhos, eu não sou candelabro pra segurar vela, o Chris continuou lá como um imenso estraga prazeres que ele era. Vaguei pela loja procurando por algo interessante. E um livro chamou minha a atenção, o que era realmente uma grande façanha, já que eu detestava ler. O livro se chamava “Kama Sutra a arte do sexo”. Ora de mudar o meu conceito sobre ler livros. Abri em uma pagina aleatória e dei de cara com a posição Cruz invertida.
Dul: Isso é humanamente impossível. – O homem estava deitado de barriga pra cima, erguendo o quadril com as mãos enquanto a mulher ficava em pé no meio das pernas dele e controlava a velocidade da penetração.
- Têm razão. Isso não parece ser muito confortável. Em compensação o poder do dragão é bem mais interessante. –Ele apontou pra posição da pagina ao lado, em que a mulher estava de barriga para baixa com o quadril erguido e o tronco baixo, a penetração era ocorrida pro trás. Dando claro domínio para o homem.
Seria interessante se você gosta de ser dominada. Eu tentei dizer isso a ele, minha boca se abriu, mas não saiu nenhum som. Afinal o que havia de errado com essa loja? Primeiro a Any depois eu! O cara era simplesmente perfeito. Cabelos castanhos que se desenrolavam em cachos emoldurando um rosto perfeito, olhos também castanhos penetrantes, os lábios contorcidos em um sorriso sensual.
Ucker: Christopher Uckermann. –ele estendeu a mão pra mim, eu apertei. Hoje era realmente meu dia de sorte. Clareei a garganta antes de falar.
Dul: Então Christopher. Sempre sai por ai conhecendo garotas em Sex shop’s?  
Ucker: Me chame de Ucker. –Ele assinalou com um meio sorriso. –Na verdade, eu sou o dono daqui.
Dul: Pensei que Alfonso fosse o dono daqui. –Olhei automaticamente pra onde estava Any e Chris e eles haviam sumido. Não acredito que eles se foram e me deixaram aqui sozinha. Não que eu estivesse reclamando ficar sozinha com esse Deus Balder da beleza perfeita não era nem um pouco ruim. Um filme se formou em minha cabeça. Ele me convidado pra um café e de lá partiríamos para o meu apartamento e a noite seria historia! Só tinha que fazer ele pensar que a idéia era dele, sabe como é O homem e seu ego. Vários planos se formaram em minha cabeça, mas todos se esvaíram quando Any e Chris pararam do meu lado. Mas droga! Eu dei privacidade pra ela porque ela simplesmente não podia fazer o mesmo?
Any: Ucker! A quanto tempo! –Eles se abraçaram como velhos amigos.Essa foi nova pra mim. Eles se conheciam!
Ucker: Any você está ótima! Se o Timmy te visse agora ele iria... Bom deixa pra lá.
Any: Você também está ótimo Ucker. Não mudou nada.
Chris: Sabem florzinhas o reencontro foi adorável, mas agente tem que ir né any?
Any:É! –Não! Peraí o que esses dois estão fazendo? –Vêm Dul agente têm que ir lembra que a May ainda ta lá fora esperando. –Ela me puxou pelo braço até a saída, sem me dar chance de me despedir de Ucker.
Ucker: Agente se vê! –Gritou ele quando já estávamos fora da loja.
Dul: Vocês enlouqueceram?
Any: Vêm! –Ela ainda me puxava pelo braço, seguimos em silencio até o nosso restaurante preferido, foi quando dei por falta de May.
Dul: Cadê a May?
Chris: Ela me mandou um torpedo dizendo que foi pra casa. –Típico da May.
Entramos no restaurante e o garçom veio, pedimos um gim-tônica como sempre fazíamos, ele trouxe as bebidas e saiu.
Dul: Agora vão me dizer o que esta acontecendo?
Chris: Carinho, é bem simples, se afasta do Ucker ele não é flor que se cheire.
Dul: Gente qual é? Só estávamos conversando.
Any: Dul conhecemos o seu “conversando” é seguido de um café e uma torrente noite de sexo. –Nossa ela me conhecia bem! Bem até de mais ¬¬’
Dul: Você não disse onde é que conhecia ele.
Any: Namorei um dos amigos dele na época da faculdade. Timmy Calahan. Um depravado.
Chris: Sabe, ele e os amigos faziam parte de um grupo muito seleto de rapazes com preferências digamos... Um tanto pervertidas.
Any: A qual é! Os caras eram sado masoquistas Chris.
Chris: Ta! Pode se chamar assim ele se chamavam La daga roja.
Dul: La daga roja?
Any: É. A adaga vermelha.
Dul: e por que não colocam o nome em português?
Any: Sei lá, devem achar mais legal.
Chris: Eu acho chique.
Dul: É cafona! E démodé. Eles copiaram o nome daquele filme “A adaga negra”?
Any: Ai! Não sei! Não estamos aqui pra discutir o nome! O fato é: Dul ele é perigo, se afasta. –Sadomasoquismo é? O cara era um gato, de repente bateu uma vontade de experimentar coisas novas. Hum.. se ele gosta de brincar... Pois que os jogos comecem!

segunda-feira, 11 de junho de 2012

S.O.S. - Capitulo 1 – Apresentações - Any


Any: Anda May! Vamos entrar o que custa? Quem sabe você encontra algo que acaba gostando?

May: Esqueçam todos vocês!  Eu não vou entrar ai! Vou esperar aqui fora. -As coisas com a May sempre foram complicadas, ela era o que se podia chamar “A certinha da turma” . Casada e super apaixonada pelo marido Derek, ela jamais fazia algo por impulso, o que, na minha opinião, muitas vezes a impedia de se divertir

.Chris: Então vamos garotas! Meu amigo está nos esperando, ele é o dono daqui, quer dizer, pelo menos da metade, ele têm um sócio, mas esse agente nunca vê.

Any: E esse seu amigo é bonito? - É claro que qualquer oportunidade de conhecer um carinha bonito era bem vinda. Se não desse em namoro poderia pelo menos dar em uma bela noite de sexo.

Dul: Acorda Any! É amigo do Chris, óbvio que é gay. -Dul era de longe, como eu posso dizer sem ofender? A mais “desbocada” digamos assim. Não que ela fosse fácil, mas como ela mesma dizia estava sempre aberta a novas possibilidades. Entendeu o duplo sentido? É eu sei foi bem explicito.

Dul nunca mede papas na língua e sempre diz o que pensa. É enérgica e impulsiva, exatamente o oposto de May. Ela já foi pedida em casamento varias vezes, mas recusou a todos eles. Ela nega, mas eu tenho certeza que ela ainda esperar se apaixonar de verdade antes de dar esse passo tão importante.

Chris: Ai é que você se engana querida, ele é um tremendo gato, mas infelizmente, ainda não passou pro lado rosa da força. Oh! Lá esta ele! -Eu e Dulce olhamos na direção que Chris apontou. E nada nesse mundo me preparou para o que vi.

Dul: OMG!

Any: Meu Chuck Norris! Isso não é um homem é um Deus Grego!

Chris no pegou pelo braço e nos levou até ele. Chris era uma figura estranha. Em um dia ele era o maior mulherengo que eu já vi e no outro havia se transformado numa gay de primeira categoria. Em sua época de “macho” ele pegava todas, eu digo todas mesmo. Incluindo eu e a Dul. E esse é um passado que queremos esquecer. 

Apesar de ele ter uma longa lista de garotas, ele não era tão bom assim. Definitivamente ele não fazia jus à fama que tinha. Talvez tenha sido por isso que ele virou gay. Ego ferido. Ou talvez era por isso que ele era tão ruim. Sexualidade reprimida. Dizem que isso acaba com qualquer um. Como todo gay Chris era um exemplo de otimismo, ele sempre sorria pra vida e agradecia tudo o que tinha, e o melhor de tudo virou uma de minha melhores “amigas”.

Eu ainda estava meio abobalhada e caminhava no modo automático, claro que logo que Dul viu meu interesse desencanou dele.

Chris: Garotas esse é Alfonso Herrera. E estas são Any e Dul.

Dul: Prazer. 

Alfonso: O prazer é meu... E você é a Any certo? -Ele me olhou de um modo estranho, pensando bem a Dul e o Chris estavam com a mesma cara.

Eu sabia que devia dizer ou fazer algo, mas meu cérebro se recusou a pensar em algo coerente. Em vez disso tudo o que me vinha a cabeça era rasgar as roupas dele e fuder ali mesmo, diante de todos. Eu já estava molhadinha só de pensar nessa imagem, ele me fudendo duro e lento, com seu pau enorme dentro da minha apertada vagina. Claro que tinha que ser grande pra fazer jus a toda essa beleza.

Dul: ANY!

Any: O QUE? –Me assustei. Será que eu demonstrei algo do que estava pensando?

Dul: Não vai cumprimentá-lo? –UFA! Ao que pareceu não tinha dado uma mancada tão grande afinal de contas.

Any: Desculpa. –Estendi a mão, ele a apertou com força e me puxou pra mais perto, encostou seu rosto no meu e sussurrou em meu ouvido de uma maneira que somente eu pudesse ouvir.

Alfonso: Tá tudo bem. –Ele sorriu de um jeito safado, eu não entendi nada, mas adorei. –Eu também estava pensando na mesma coisa.

sábado, 9 de junho de 2012

S.O.S. - Sexo e Outros Segredos [+18]


Prólogo

Any: Minha primeira vez foi com o Pablo Juiz, depois de uma garrafa de uísque e bastante papo. Acordei no quarto de um bar no Novo México e sem nenhuma memória do ocorrido.
Dul: Foi bem melhor do que se lembrar. –Disse entre risos.
May: Argh! Any como pôde? Com o Pablo! –Any deu de ombros
Chris: Querida o Pablo têm seu charme. É maduro, têm classe e dinheiro.
May: É barrigudo, cabeludo e têm idade pra ser o pai dela. –Listou os itens contando nos dedos.
Chris: Isso é relativo.
Dul: Ai ta bom já chega. Minha vez. Minha primeira vez foi com o Tony.... Ai, não lembro o sobrenome. –Fez uma pausa ainda tentando lembrar, mas desistiu. –Foi com o Tony-Alguma-coisa. –Todos olharam especulativos pra Dul. –Que foi? Eu num lembro. Foi meu primeiro namorado, nós estávamos sozinhos na casa dele, e ele resolveu mostrar seu quarto. E o resto é historia. –Ela riu.
Chris: Ah! Minha vez? Ta Ok! Minha primeira vez foi com o Ricardão. –Suspirou. –Ai mais que homem!
Any: Não vale têm que ser com a sua primeira. –Ressaltou as ultimas palavras.
Chris: Ta bom. –Fez uma careta de quem não estava gostando. –Foi com uma tal Gabriella Durant em um motelzinho. Satisfeita?
Dul: Detalhista você viu! Kkkkkkkk
Any: Sua vez may.
May: EU? Ah não! Vocês tomaram quase toda a grade de cerveja e vêm com esse assunto. Eu não tomei mais de um copo. Não vou abrir minha boca.
Dul: Então você toma o resto da grande e ficamos Kits. *-*
May: Humpf! Ta bom. –concordou a contra gosto.
Chris: Ta bom, que você vai tomar as cervejas? Ou que você vai contar?
May: Eu vou contar! Foi na minha lua de mel com o Derek! Satisfeitas?
Any: PARA TUDO! May você casou virgem?
Dul: tinha que ser a May certinha kkkkkkkkk
Chris: EU acho isso uma gracinha. –Ele tocou a mão dela.
Any: Ok, agora, nova pergunta. Quando foi seu último orgasmo? Dul? –Any olha sugestivamente pra ela esperando uma resposta.
Dul: Ontem. –Falou prontamente. –E foi MA-RA-VI-LHO-SO! –Todos riem.
Any: O meu foi a uma semana. –Com a cara desolada. –Com meu ex-namorado
Chris: Mas você já terminou com ele? Você troca mais de namorado do que de roupa.
May: Ah! Isso é certo, você têm que se aquietar e sossegar o facho kkkkkkkkkk
Any: E é pra mim que você vêm dizer isso? –Indignada.
May: E pra quem mais?
Any: Pra Dul que ta saindo com dois ao mesmo tempo.
Dul: Ora! Agente tem que experimentar pra decidir se leva.
Chris: Querida estamos falando de homens, não de roupas.
Dul: Tem diferença? São tudo a mesma coisa, quando não prestam mais agente joga fora ou dá pra alguém que necessita.
Chris: Você é má.
Dul: Eu sei.
Chris: É por isso que eu te adoro.
Any: Estamos desviando do assunto. De novo ¬¬’ Chris?
Chris: Ah! Foi a três dias. –Com ar sonhador. –O Marcão comprou um consolador e...
Any, Dul e May: NÃO!
Any: Nada de detalhes! Por favor.
Dul: May?
May suspirou antes de responder.
May: Há um mês atrás antes do Derek ter me traído com aquela vadia peituda daquele bar striper “Los pezones”.  
Dul: A querida... E isso por acaso é motivo pra ficar na seca?
Any: DUL!
Dul: Que?
Chris: Esse mês mudou nossas vidas...
Any: É verdade. Lembram quando tudo começou? 
Dul: Óbvio! Nós estávamos naquele sex shop... Como era que se chamava?
Chris: Gata selvagem. Foi eu que levei vocês lá.
Dul: A May ficou com vergonha e resolveu esperar La fora.
Any: Deixa eu começa?!
Dul: Depois sou eu!
Any: Ok... Tudo mudou depois que entramos no “gata selvagem”...

Próxima web

Essa próxima wn eu a escrevi a muito tempo por isso tem umas cenas no sense e bastante mal feitas rsrsrs
Diferente das outras, ela se enfoca igualmente em Dulce, Maite e Anahí.
S.O.S. - Sexo e Outros Segredos conta a historia de três amigas que estão sempre a procura do homem perfeito.

Dulce logo conhece seu homem ideal, mas logo descobre que não bastará conquistá-lo, terás também que lidar  com a mãe dele que declarará guerra a esse relacionamento. Será que Dulce conseguira aguentar as maquinações de uma mãe ciumenta?
Maite descobre que sua vida perfeita não passava de uma ilusão quando encontra seu marido com outra em sua própria cama. Ela decide se vingar e fará de tudo para que seu marido jamais se esqueça dela. E nessa busca por vingança ela descobrirá o verdadeiro valo da amizade e do amor.
Logo que o viu Anahí teve a certeza de que era com aquele homem que queria passar o resto de seus dias, mas aquele magnifico espécime não era lá tão perfeito assim, logo seu estilo de vida se interpôs no que parecia ser um verdadeiro conto de fadas.  

Bom, é isso ai, eu espero que gostem ^.^

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

O natal de Anahí IX - Final




Já em casa Anahí repreendia internatamente. Como ela fora capaz de pensar que podia dar conta de alguma coisa? Desde que fora morar com Maite, ela tomava todas as responsabilidades para sí, deixando para Anahí apenas a parte de colher os frutos.
A mãe de Anahí morreu em um trágico acidente de carro junto com seu segundo marido, o pai de Maite. Na época o estado procurou, em vão pelo pai dela, mas era como se tivesse sumido do mapa. Sem ter niguém que cuidasse de Anahí e com a ameaça iminente de ser posta para adoção, Maite se compadeceu de sua meia-irmã e ao custo de  seu futuro, largou a faculdade e  arranjou um emprego de garçonete,onde conheceu Yahiro Makamoto, vindo a se casar com ele seis meses depois. Maite e Yahiro foram como verdadeiros pais pra ela, e apesar de não terem nenhum laço sanguineo, para Anahí, Maite era sua familia, a pessoa mais importante para ela.
Anahí deitou na cama sentindo-se arrasada. Era sempre assim. Sempre que ela tentava ajuda Maite em algo ela sempre metia os pés pelas mãos, por isso sua irmã nunca tinha confiaça nela. E a prova que ela queria de que podia cuidar do restaurante foi por água abaixo, quando mais uma vez ela fez tudo errado.
Ela tinha vontade de sumir!
Anahi passou a noite em claro e ouviu quando sua irmã chegou em casa, ainda era cedo, seis da manhã. Ouviu May usar o chuveiro e depois o nada significou que ela estava dormindo. Anahí até que pensou em ir ao quarto da irmã e contar o que fizera ao restaurante, mas era covarde demais para isso, ao invés disso, se encolheu mais nas cobertas e sem perceber, adormeceu.
No sono ela ouvia o telefone tocar, chamando-a de volta a realidade. Olhou ao redor e percebeu que o quarto estava na mais completa penumbra, procurou o despertador, confusa com o horário.
—DEZ DA NOITE! –Anahí deu um pulo na cama.
Como era possivel que ela tivesse dormido tanto? Porque Maite não a acordara? Ela já estava atraasada quatro horas pro seu turno no restaurante! Levantou-se correndo da cama e só então percebeu que o telefone continuava a tocar. Atendeu num rompante, tropeçando nas pernas da calça jeans que tentava vestir.
— Já ia chamar a polícia pra avisar de sua morte.
—May!
— Eu viajo e é você que se enrola com o jet leg?
— Desculpe, acho que dormi um pouco mais da conta.
— Um pouco mais da conta? Você desmaiou. Pssei no seu quarto umas cinco vezes pra ver se você estva viva antes de vir pro restaurante. –O restaurante! Anahí se repreenseu. May já estava lá e já vira a porcaria que ela fizera e Anahí nem tiera a descencia de contar pessoalmente a irmã.
— May, sobre o restaurante... –Ela parou, procurando as palvras certas para dizer, mas sua mente falhou miseravelmente.
— O natal ao redor do mundo? Foi uma idéia brilhante! –Anahí ficou sem palavras enquanto Maite explicava o evidente sucesso de sua decoração bizarra. –Então, aquela combinação de natal com hanukkah ficou bem extranho, mas algumas pessoas gostaram, vai saber...Enfim, vou descontar suas horas de atraso do seu sálario....
Anahi bateu o telefone no gancho sem se despedir e foi corendo se arrumar. Ela até podia ser a irmã da dona, mas lá no restaurante, maite a tratava igual que todos.
Chagando ao restaurante, Anahí se surpreendeu ocm o sucesso que aquela diversidade havia causado.
— Dou meu braço a torcer Cachinhos Dourados. –Dulce se aproximou com uma bandeja na mão com panquecas de batata, umas das comidas típicas do hanukkah. –Dessa vez você acertou. –Ela dedicou um breve sorriso a Anahí e foi entregar o pedido.
Anahí olhou pra sua meio amiga e meio inimiga e se impressinoucom o tamanho da importancia que dava para a opinião dela e sorriu para si mesma, sentindo a amizade de Dulce naquela noite, porque Anahí tinha certeza de que tregua não duraria muito. Pra nenhuma das partes.
Foi para o quarto reservado para os funcionarios para se trocar e vestir o uniforme, mas não sem antes dar uma espiadinha em seu adorável tormento, que junto com Christopher e mais quatro ajudanes davam vida a cozinha do restaurante.
Tudo estava na mais perfeita ordem, Anahí pensou enquanto colocava o avental, só faltava convencer May a não descontar seu atraso no sálario, mas isso já era assunto pra outra historia.