Capitulo 5 - E os problemas batem
a porta -Any- parte II
Tiramos as
roupas um do outro freneticamente minha pele branca em contraste com a
bronzeada e cheia de músculos dele me excitou ainda mais. Eu ainda estava com a
calcinha e ele gloriosamente nu e excitado. Seu pênis era tão grande quanto eu
havia imaginado. Lindo e bem dotado, um verdadeiro pecado. Senti vontade de
percorrer todo o seu corpo com minha língua, saboreando cada pedacinho dele,
minhas mãos já percorriam seu peito
quando ele prendeu meus pulsos acima de minha cabeça com uma das mãos. Eu
não gostei disso. Seu corpo pressionava o meu, de uma maneira que me
imobilizava. Ele beijou meu pescoço descendo lentamente até meus seios, os
mamilos estavam intumescidos como se gritassem por atenção. Alfonso abocanhou o
seio direito chupando ruidosamente, enquanto que no direito pressionava com
força o mamilo e dava leves puxões. Ardia, mas era uma sensação maravilhosa.
Foi quando a
campainha tocou, eu não estava com a mínima vontade de ir atender. Não mesmo! A
campainha começou a ficar mais insistente, Alfonso levantou a cabeça, pensei
que ele ia parar, mas foi apenas pra dar atenção ao outro seio, enquanto sua
mão agora descia pra dentro de minha calcinha fazendo movimentos circulares com
o polegar.
Ele beliscou
com força meu clitóris e uma forte onda de dor/prazer me atingiu e eu gemi
alto. Grande erro. Minha visita me ouviu e começou a esmurrar a porta.
May: Any eu sei
que você ta ai! Abre!
Legal! A
ermitã. Ela escolheu um ótimo momento pra sair de casa. Ouvi um barulho de
chave e a porta se abriu num: BACK! Merda. Esqueci que May e Dul tinham cópias
de minhas chaves. Eu e Alfonso nos levantamos rapidamente, mas ela já estava
dentro.
May: Desculpa
Any, mas eu precisava falar com você.
Enquanto eu
catava minhas roupas no chão Alfonso se sentou novamente no sofá, sem nenhuma
vergonha de ficar nu na frente da May. Claro com aquele corpo.
Any: Se cobre!
Joguei suas
calças pra ele, ele apenas riu e começou a se vestir. Eu nem comecei a pôr
minhas roupas quando May voltou a tagarelar.
May: Any eu não
consigo encontrar a Dul! E eu preciso falar com ela! É urgente!
Ela interrompeu
minha transa porque queria falar com a Dul?! Beleza! Essa ela vai me pagar! Abri
a boca pra começar a xingá-la de todos os palavrões que eu conhecia. (O que
realmente não eram poucos.) quando simultaneamente o telefone toca e minha mãe
me encarava da soleira da porta de meu apartamento, alternando o olhar entre
mim, semi-nua e Alfonso somente de calça jeans , que nem abotoada estava,
estatelado no meu sofá assistindo a cena como se isso tudo fosse muito
divertido. Talvez pra ele fosse. Qual é? Eu matei um cara e to pagando pelo
crime da maneira mais cruel que existe? Ta bom eu matei mesmo um cara, mas isso
ainda não aconteceu, vamos por partes. Enquanto eu decidia o que fazer o
telefone tocava irritantemente.TRIM! TRIM! TRIM! (isso parece som
de campainha daquelas casas bregas).
Vesti a parte
de cima do pijama e corri pra atender o telefone, mamãe ainda estava em choque
mesmo e ia demorar um pouco pra ela se recuperar.
Any: ALÔ!
–Atendi quase gritando.
Chris: Any! Eu
preciso te avisar de uma coisa urgente!
Any: Será que
ninguém pensa que eu também tenho MEUS problemas urgentes não? –Desliguei antes
que ele pudesse dizer qualquer coisa. Me virei pra olhar pra minha mãe bem a
tempo de ver May indo cumprimentá-la.
May: olá Sr ª
Puente. Como está? –Ela é louca ou suicida? Será que ela não vê que minha mãe
só está procurando alguém pra matar, de preferência eu, depois de perceber que
a filhinha perfeita não era mais virgem?
E o telefone
toca de novo. Eu ainda estava com ele não mão e levei a orelha automaticamente.
Any: ALÔ! –Povo
irritante! Dia horrível!
Chris: Não
desliga! Eu preciso te avisar da burrada que cometi.
Any: Chris eu
estou no meio de uma festinha aqui, será que isso não pode esperar?
Chris: Uma
festa! AAAAH! Estou indo pra ai! Eu levo as bebidas!
Any: O.o
Ta legal é
pegadinha? Cadê o cara que grita: “Sorria, você está na Record!” ?
O rosto da
minha mãe estava mudando de choque, pra um sorriso estranhamente deformado.
Isso não é legal.
Marina (para
todos os fins:minha mãe): MINHA FILHA VAI SE CASAR!!!
Essa eu não
esperava. Nem Alfonso, seu sorriso debochado acabou e deu lugar a uma cara de
quem viu o fantasma do Tinkiwink. Sinistro.
Enquanto minha
mãe corria feito uma louca pela casa, ligando pra todos que conheciam avisando
sobre meu “suposto noivado”, May assaltava minha geladeira e Alfonso
ainda estava sentando no sofá, acho que analisando como minha mãe tinha chegado
a essa conclusão, coisa que eu também pensaria, mas mais tarde. Seu rosto
mudava do branco pro azul e indo pro verde e voltando pro branco de novo.
Novamente sinistro. O telefone tocou de novo. CHRIS!
Any: VAI SE FUDER!
-Prefiro mandar
você ir fazer isso Srt ª Puente. –Uma voz entediante e ranhosa ralhou do outro
lado da linha. Iiiiiih. Meu chefe. –Quando vai me mandar algo que preste Srt ª
Puente! Essa ultima charge esta uma droga! Hora de trabalhar e me mandar algo
que preste se ainda quiser seu emprego! –Desligou. Velho irritante! Eu sou
cartunista no jornal local, não ganho muito, mas amo o que faço.
Dul: Cadê a
festa que o Chris disse que tava tendo aqui? –Outra!
May: Duuuuuuul
ate que enfim você apareceu! Onde você estava! Te liguei varias vezes e...
CONGA,
CONGA, CONGAA! CONGA, CONGA, CONGAA! Chris irrompia em meu apartamento em uma fila com um monte de gays atrás dele, com
colares de flores estilo Havaí. Ridículo. Essa foi a gota d’água.
Any: Calem a
boca saumench! –Nessas horas eu descubro que sei falar alemão. –Isso aqui
ta parecendo a casa da mãe Joana!
-Aew mãe Any!
–Alguém gritou. Por que não aparece? To doida pra aleijar um!
Any: Vasa todo
mundo!
Quando metade
dos gays que Chris havia convidado foi embora, eu vi ele parado perto
da porta, nem preciso dizer que estava arrancando suspiros de todos os amigos
do Chris. Dulce também já havia visto ele e já seguia na direção dele. Chris me
olhou com uma cara do tipo “Eu tentei avisar”. Se Dulce quer ficar com ele, o
problema é dela! Eu já tinha problemas de mais pra ainda ir me preocupar com os
dela. Tipo desmanchar um noivado era um deles.
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