E só depois
de tudo terminado, Anahí percebeu que já passava das dez e nem Dulce, nem
Alfonso e Christopher haviam retornado, mas como se os tivesse chamado em
pensamentos eles entraram.
—Nós chegamos não foi? –Alfonso dizia enquanto entrava no
restaurante.
—Mas se tivesse deixado eu dirigir já estariamos aqui a
horas –Christopher reclamava com ele.
—Nunca mais quero passar seis horas perdida no meio do
nada com vocês de novo. –Dulce disse se afastando para o vestiario. –Prefiro
antes ir ajudar a Leslie a fazer respiração boca a boca num guaxinim morto.
–Ela estancou. Arregalando os olhos para a decoração interna do restaurante. –Oh
meu Deus! –E se calou.
— O que ela está querendo dizer é... O que aconteceu
aqui? –Christopher interpelou.
— Minha decoração de natal. –Anahí responderu com
simplicidade. –É inusitada e diferente.
—Any... –Christopher tentou achar um eufemismo para dizer
que havia ficado estranho de mais, mas não conseguiu pensar em nada.
— O que está feito, está feito. –Alfonso entrou sem dar
muita atenção a decoração segurando um caixote e indo em direção a cozinha. –Christopher!
Você tem mais o que fazer do que ficar dando uma de critico.
E Christopher o seguiu sem nem ao menos fazer uma
piadinha contra o autoritarismo de Alfonso, ainda chocado de mais para falar.
—Parabens Cachinhos dourados. –Dulce se aproximou de
Anahí quando ia em direção ao quarto dos funcionarios pegar sua bolsa para ir
pra casa. –Dessa vez, você excedeu minhas expectativas. –Sorriu e saiu.
No geral Anahí sempre ignorava os comentarios de Dulce,
mas dessa vez ela tinha razão, até mesmo Christopher desaprovara e Alfonso nem se
fala.
—Eu gostei. –Leslie deu palmadinhas no ombro dela e lhe
deu um sorriso encorajador. O que a desanimou mais ainda.
Decidindo ir embora e lamentar seu fracasso em casa com
um pote de sorvete ela deu as chaves para Alfonso trancar o restaurante pois
ele e Christopher iriam ficar até mais tarde para organizar tudo na cozinha e
foi embora.