segunda-feira, 29 de junho de 2009

Sonhos de um anoitecer - capitulo 1 -parte 2


Mas uma coisa boa de tudo isso era que ia rever seus velhos amigos, Christopher e Christian. Eles eram um trio inseparável até Christopher se apaixonar pela estabanada de Dulce e ir viver com ela em Londres. E Christian acertou as coisas com Maite, rolo que durava a mais de três séculos. Maite é o mais próximo da realeza que tinham, filha de um imperador do Egito, ela é uma das vampira mais velhas e a mais fortes que se tem conhecimento. Poder que só é adquirido com a idade.
- Alfonso você ainda ta ai?
- sim! –respondeu saindo de seu devaneio.
- Ela quer que a esperemos no local de sempre, eu vou desligar, estou fora do estado, por isso vou demorar, desligando.
Nighel desligou antes que Alfonso pudesse perguntar a que horas eles vinham. Respirou fundo, sabia o local. Lago Seneca. Mas se Nighel já se dirigia pra lá então achou melhor fazer o mesmo. Pediu desculpa a seu chefe por sair mais cedo e caminhou, por ruas desertas, quando percebeu que não havia ninguém mais de testemunha, disparou em uma velocidade, imperceptível ao olho humano, com sorte chegaria lá antes que todos.
Como ele havia previsto quando chegou lá ainda não havia ninguém, por isso aproveitou o momento para admirar a beleza do lugar.
A lua estava em seu auge, banhando o lago como um manto de luz cor de prata, o céu estava limpo, e estrelas cintilavam no alto, longe da poluição, aquele lugar era um verdadeiro santuário. Há cinqüenta anos não via seus amigos, todos haviam seguido rumos diferentes e o grupo se dispersara, pra amenizar Maite inventou esses encontros e a cada cinqüenta anos eles se reencontravam.
- Ainda com seus devaneios Alfonso? –uma voz melodiosa falou, levando-o de volta a “terra”.
- Maite! –eles se abraçaram. Ele ainda lhe segurando as mãos a observava como se procurasse alguma mudança naquele belíssimo corpo perfeito que a morena possuía. Embora sabendo ser impossível. –você não mudou nada.
- Sempre galanteador Alfonso. –disse Christian se aproximando mais dos dois. –As vezes eu me pergunto quando vai achar uma parceira.
- Por certo! –Dulce se exaltou fazendo com que todos a olhassem, ela se aproximou de Alfonso. –Meu querido. –falou com uma voz que mostrava profunda decepção. –A minha amiga teve um problema de última hora e não pode vir, algo a ver com... –fez uma pausa querendo lembrar-se de algo. –bom! Já não lembro mais, o fato é que ela não veio, sinto tanto.
Alfonso respirou aliviado, finalmente ia aproveitar a companhia de seus amigos, sem as intervenções de Dulce. Mas ele tinha jurado que se ela não fosse a parceira de seu amigo já a teria matado, de novo.
“não você não teria”. Assustou-se ao ouvir a voz de Christopher em seus pensamentos, ficara tão feliz com a noticia de que não iria ficar cercado por uma vampira irritante que esquecera de bloquear a mente. Olhou para Dulce e percebeu que ela não o havia escutado. Por sorte ao que pareceu somente Christopher prestara atenção ao que pensara os outros estavam vendo o reencontro de Sally e Nighel. Eles realmente era um belo casal, quando não estão brigando.
“ noto-te abatido, ocorreu-lhe algo?” perguntou Maite em sua mente, apesar deles poderem ler os pensamentos de todos de sua espécie não gostava muito da idéia de ter alguém fuçando sua mente.
“não se preocupe, é passageiro” espero. Completou. Apesar deles poderem se comunicar mentalmente, com um pouco de treino, conseguiam manter seus pensamentos só para si. Já era o suficiente ter Nighel para preocupar-se com ele, ter Dulce, Maite e Sally lhe perturbando ia ser demasiado sufocante.
- e então minha adorada princesa. –Nighel fez uma referência a Maite, sabia que ela adorava que a tratassem assim. –como estais? -beijou-lhe as mãos sem tirar a vista dos penetrantes olhos negros da mulher.
- Nighel, Nighel, Nighel se não tomar cuidado. –advertiu Christian com ar de divertido rodeando a cintura de Maite com o braço. –Você acabará despedaçando o coração da sua doce Sally.
- Não se preocupe Christian desse ai! –olhando desafiadoramente para Nighel que agora a olhava esperando sua reação. –Desse eu não espero nada!
- Mas minha sangue-sugazinha. –indo em direção de Sally, que fingia estar com raiva.
- sabe que não gosto que me chame assim! –Nighel a prendeu em um abraço, enquanto a garota tentava se desvencilhar. Todos olhavam a cena divertidos, quando Alfonso nota algo diferente no semblante de Christopher.
“Algum problema?” dirigiu seus pensamentos para que somente Christopher o escutasse.
“nossa visita tem mais um propósito além do reencontro, estamos com sérios problemas amigo.” Alfonso enrijeceu. Para Christopher se preocupar com algo a coisa devia estar muito feia, e algo lhe dizia que ele não ia gostar nada, das noticias que estava prestes receber.
- Maite! –Christopher chamou a atenção. –que tal dizer-lhes logo o verdadeiro propósito de nossa visita? –Nesse instante todos se puseram sérios e se entreolharam.
- esta bem. –disse Maite, por fim, após um breve momento onde todos ficaram em silencio. –Mas vamos para minha casa, o sol logo nascerá, descansaremos e amanhã a noite falaremos tudo com calma.

sábado, 27 de junho de 2009

Sonhos de um anoitecer - capitulo 1 -parte 1


Capitulo um

Estava frio, escuro, ninguém ouvia seus gritos, ninguém ouvia seu choro.
- Me ajude. –A garota clamava em vão. –por favor, me ajude. –A respiração era ofegante, entrecortada e sem forças.
De repente um barulho e a porta se abriu, passos se aproximando, o medo a dominava, o seu carcereiro estava cada vez mais perto, mas ela não o via. Seus olhos estavam vendados e seus pulsos amarrados. Aquela respiração asquerosa em seu rosto e uma forte dor na cabeça. Ele ia fazer de novo.
- NÃO!
Alfonso acordou assustado, há semanas vinha tendo os mesmos sonhos que não o deixavam dormir, desceu para a cozinha, sabia que a essa hora seu amigo ainda estava dormindo. Eram cinco e meia da tarde, Nighel nunca acordava antes do sol se pôr, nem ele, mas aqueles sonhos o atormentavam, todos os dias.
Quando o relógio badalou as seis, Nighel desceu e seguiu direto para a cozinha sabia que seu amigo estaria lá, esses sonhos já o estavam preocupando, mesmo em seu mundo, essas coisas não eram normais. E como esperava, lá estava Alfonso, com uma aparência horrível de quem não dormira nada.
- você têm que tentar esquecer isso. –aconselhou Nighel adentrando na cozinha, Alfonso se virou para vê-lo, sabia que ele o estava observando.
- sabe que não consigo. Vai se alimentar? –perguntou quando o viu colocar a jaqueta e se dirigir a porta dos fundos.
- sabe que prefiro sangue fresco a essas bolsas de sangue que você usa. –dito isso abriu a porta e saiu a penumbra da noite, atrás de uma vítima que o satisfizesse.
Nighel era um vampiro a moda antiga, pensou Alfonso com desgosto. Não gostava desse nome para definir a sua espécie. Dava a impressão de estar falando sobre aqueles personagens de HQ que eram brancos, com seus caninos aparecendo sempre que abriam suas malditas bocas, mordendo sempre virgens inocentes. Ao contrario deles Alfonso não tinha a pele pálida, talvez até precisasse sim de uma corzinha, mas a não ser que quisesse queimar até virar cinzas não ia se arriscar a sair ao sol. Sua pele possuía a mesma tonalidade que sempre tivera antes de ser quem é agora. Seus caninos também não eram maiores do que os de uma humano normal. E quanto a virgens inocentes... Bom não vou negar que essa idéia sempre me apareceu bem atraente, pensou, mas não. Ele não era assim.
A décadas abandonou o hábito de matar, sobrevivia com bolsas de sangue roubada de hospitais, ao Nighel isso causava repulsa, ele dizia que Alfonso renegava a espécie e sua superioridade perante os humanos. Mas Alfonso não gostava de ser o que era, sentia saudades de sair ao sol, se lhe tivessem dado escolha entre preferir morrer ou essa vida, a morte com toda certeza seria sua opção. Mas aqueles malditos... Seus pensamentos foram interrompidos pelo relógio que anunciava as seis e meia, hora de ir trabalhar pensou. Será melhor ocupar minha mente com outras coisas que não sejam o passado e aquele sonho.
Se arrumou e saiu, sentiu o ar frio de Nova Iorque bater em seu rosto, ele não sentia frio, mas era adorável aquela sensação, o inverno já estava próximo, ia caminhando pelas rua movimentadas da grande metrópole em direção a boate onde trabalhava como bar man o que lhe servira bem esse emprego, trabalhava durante toda a noite e dormia durante todo o dia. Outra coisa que Nighel não entendia, mas será que alguma vez ele se perguntou quem pagava o aluguel da casa? Não acho que não. Alfonso ainda estava rindo de sua piada quando chegou a boate.
Já estava quase na hora de ir quando seu celular tocou. Nighel. Claro, quem mais séria? Quem ligaria para alguém as quatro da manhã? Pegou o celular e atendeu.
- Maite e sua comitiva estão vindo pra cá. –disse uma voz animada do outro lado da linha. Maite e Cia. Significava que Sally estava vindo também, o amor de Nighel desde que ele ainda era humano, mas jamais tivera coragem de se declarar.
- Puxa que bom Nighel. –Disse tentando parecer tão animado quanto o amigo.
- Sim, mas você sabe que Dulce também esta vindo. –A gota de alegria que Alfonso sentia por rever os amigos se esvaiu.
Dulce era adorável, se perdesse aquela mania de lhe apresentar as suas amigas a ele, sempre que vinha ela trazia alguém para apresentá-lo. Uma vez se queixara com Maite sobre, trazer “cargas demais” ela apenas riu. Nunca chegou a pedir a própria Dulce para que parasse, pois sabia que isso ia magoá-la. Pelo menos dessa vez tinha o emprego como desculpa. Suspirou aliviado.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Próxima web

Nossa já cheguei ao fim de mais uma webnovela!!! Mas a próxima ainda não terminei ela então não poderei postá-la diariamente como fazia com O medalhão. Essa nova webnovela é sobre vampiros. Eu realmente espero que tenham gostado de O medalhão e que também gostem de:
Sonhos de um anoitecer
bjs!
15° capitulo – O fim de uma maldição


Any: eu acabei com a maldição. Não se lembra da profecia? “Quando o escolhido, alguém de coração puro conseguir colher dos lábios pecaminosos uma prece, quando o amor vencer a morte, quando dos olhos puros brotarem uma lágrima, esta casa ficará para todo o sempre tranqüilo e a graça voltará ao Sowlar de mistewath”.
Richard: eu não entendo. –com a mão no coração que parecia estar a ponto de explodir.
Any: a profecia não mandava que um pecador rezasse. Você só precisa pedir algo que lhe dessem de coração, você estava certo, eu o amo e esse beijo eu ofereci a ele, por que tenho certeza que ele esta ai em algum lugar. Eu não cortei meus pulsos por diversão, só que provar que confio no meu amor assim ele venceu a morte. Veja. –ela mostrou-lhes os pulsos que não haviam nenhuma cicatriz. E as lagrimas que eu soltei. –ela então fica seria. –foi por que eu estava com medo de perder...
Foi quando Richard soltou um grito e any vira que o medalhão estava saindo de seu peito, ela o puxou rapidamente, enquanto o corpo de poncho ficou inerte no chão. Margot que estava ate agora insciente desperta e a ver com o medalhão na mão, com muito esforço ela fala.
Margot: quebre-o menina! Quebre-o!
Any: mas como? –ela estava muito nervosa, não sabia o que podia acontecer a seguir.
Margot: os rubis... Os rubis...
Any então começa a arrancar os quatro rubis que adornavam o medalhão, e uma luz forte saiu de dentro dele, ela o jogou pra longe, quando viu Nicolle, a mesma que havia matado seus amigos, mas dessa vez havia algo diferente nela, parecia estar mais serena.
Nicolle: obrigada any... Eu sinto muito pelo que fiz, mas o medalhão me controlava.
Any: ta tudo bem, eu sei que você não teve culpa. –ela estava muito emocionada. Atrás de Nicolle aparecem os verdadeiros Nowa, Sarah e Ludmila.
Ludmila: agradeço pelo que você fez nos libertou dessa prisão.
Nowa: agora finalmente poderemos ficar sempre juntos. –Segurando a mão de Sarah.
Nicolle: adeus any, e muito obrigada por tudo. –e todos desaparecem.
Any já chorava muito quando apareceu, uma mulher que lhe era familiar.
Any: mamãe!
Sophia: minha filha, estou tão orgulhosa pelo que você fez... –ela então desaparece assim como os outros, dando lugar a Chris e may.
Chris: minha amiga. –any ao vê-los desaba em lagrimas. –não chore, ficaremos bem.
May: queremos que jamais chorem por nós, por que nunca iremos embora, estaremos sempre com vocês.
Chris: sim minha amiga, sempre estaremos com todos vocês. –Margot que olhava tudo calada, decide falar.
Margot: você e seus amigos se lembrarão deles, mas eles jamais existiram para o resto do mundo. Todos que morreram nessa mansão serão esquecidos, será como se jamais tivessem existido.
Any: e meus pais? E eu? –ela estava preocupada.
Margot: seu pai não morreu aqui minha querida, por isso creio eu que ele esta no seu tempo, esperando a filha voltar do acampamento.
O coração de any encheu-se de esperanças, ela agora não estava mais sozinha no mundo, agora tinha o seu pai com ela.
Margot: precisamos ir, essa mansão não se sustentara mais agora que esta sem a magia do medalhão.
Any: mas e ele? –olhando o corpo de poncho que ainda estava deitado no chão.
Margot: ele esta bem. –ela estende a mão para a any, que a segura com força. –agora vamos. –any sente uma rajada de vento em seu corpo levá-la pra longe.
Tudo se escurece e quando ela volta a enxergar estava em pé, de volta a floresta com as mesmas roupas de antes. Ela olha para os lados a procura dos outros e os encontram desacordados no chão, ela vê varias roupas espalhadas, ela vê Jeanine correndo em sua direção e pega no colo. E quando olha bem percebe que todos estavam sem roupas. Todos acordam ao mesmo tempo e quando percebem que estão sem roupas, todos gritam e saem correndo pra trás de alguma moita.
Dulce: o que aconteceu com minhas roupas?! –any não parava de rir da situação.
Poncho: por que estamos todos sem roupas e você. –olhando pra any. –continua a mesma com a qual saímos daqui? –any ainda ria bastante.
Any: as minhas roupas não estavam possuídas por espíritos.
Ucker: any, sem gracinhas, me da minha roupa! –any deu a roupa de todos e enquanto se vestiam ela lhes contou tudo o que havia acontecido.
Eles voltaram para a trilha e perceberam que não estavam muito longe do resto do grupo. Poncho levou ate o verdadeiros destino deles.
Any: dul me promete uma coisa?
Dulce: claro o que any?
Any: jamais me deixa escolher o lugar das viagens de novo. -Poncho aproxima-se de dela.
Poncho: any... È verdade aquilo que você disse pra... Pra... Ai você sabe.
Any: e por que não seria? –ele a segura pela cintura e eles se beijam, Ucker e Dulce fazem o mesmo. Os quatro se aproximaram do rio e na outra margem estavam may e Chris, cumprindo a promessa deles de nunca abandoná-los. Eles se deram as mãos e mergulharam nas águas do rio, rumo ao esquecimento.


FIM

quarta-feira, 24 de junho de 2009

14° capitulo – Mudando o passado


Richard (poncho): mila o que você faz aqui? Estou te procurando por toda a casa. –any vira-se rapidamente tomada pelo susto e um calafrio percorreu sua espinha ao lembrar-se do que Margot havia dito.
Any: algum problema?
Richard (poncho): mila você sabe que a Nicolle esta doente, por favor, pelo menos vá vê-la por cinco minutos.
Any: tudo bem pon... Desculpe; Richard.
Richard (poncho): ainda com essa historia?
Any: eu já to indo vê-la tudo bem! –com a voz alterada.
Any caminha até o quarto de Nicolle bastante apreensiva, ela não negava que ainda temia a garota. Ela bate na porta, que se abre lentamente.
Sarah (Dulce): mila que bom que você veio visitá-la, ela ficara muito feliz em te ver. –any ainda estranhava ter que tratá-los com outros nomes, mas esta noite aquele pesadelo iria mudar. Ela entrou no quarto desconfiada. –mila vem deixe-me apresentar-lhes meu noivo, o marechal Nowa, você não se lembra dele, mas são grandes amigos.
Nowa (ucker): o que houve com ela? Ela não se lembra de mim?
Sarah (Dulce): na verdade de ninguém...
Até esse momento Nicolle que estava dormindo, desperta ao ouvir as vozes, e se sobressalta ao ver any no quarto.
Nicolle: mamãe! Você veio cuidar de mim!
Sarah (Dulce): dá um leve empurrão em any pra que ela se aproxime. Ela se aproxima lentamente da cama, sentando ao lado da garota e força algumas palavras.
Any: como... –ela respira profundamente, tentando se acalmar. –como você ta?
Nicolle: melhor mamãe, agora que a senhora ta aqui comigo. A tia Sarah me disse que você não estava podendo vir aqui. –com a voz triste, ela abaixa a cabeça.
Any: mas... Eu estou aqui. –ela força um sorriso.
Nicolle: sim! –ela pula nos braços de any, dando-lhe um forte abraço.
Sarah (Dulce): bom, Nicolle nós já vamos, sua mãe vai ficar um pouco aqui com você.
Após a saída deles any e Nicolle ficaram conversando, no começo ela sentiu-se um pouco nervosa, mas logo o sorriso daquela garotinha tinha lhe tirando seus receios, ela a via agora tão frágil e inocente. Any passara o dia lá, e não percebera que já era noite, quando Richard (poncho) entrou no quarto. Empunhava o medalhão em uma das mãos, entrara com o sorriso nefasto no rosto, com a pele lívida, estava completamente diferente daquele que any vira mais cedo.
Richard: minha querida filha Nicolle. –ele caminha em direção a ela. Any percebendo que ele iria matá-la tenta impedi-lo, mas ele com um simples pensamento a empurra contra a parede. –cuido de você depois, primeiro preciso de sangue puro. –a garota parecia estar hipnotizada, ele segura o pescoço dela fazendo um corte para o sangue pudesse escorrer lentamente no medalhão. Então ele se dirige para any, que ainda estava presa contra a parede. –Milla minha doce e querida esposa.
Sarah (Dulce) e Nowa (ucker) entram no quarto. Richard (poncho) vira-se para eles rapidamente e tenta lhes jogar uma maldição, quando uma barreira de luz aparece entre eles, era Margot que viera ajudá-los.
Margot: eu o ignorei uma vez e dezenas de pessoas morreram, não vou permitir que esse erro volte a acontecer.
Richard (poncho): saia do meu caminho velha moribunda! Você já esta franca, não tem mais poderes para me deter! –ele ria de sua vitoria e segurou o pescoço de any com força, querendo enforcá-la, enquanto que o medalhão continuava a banhar-se no sangue de Nicolle.
Margot: não vou deixar a historia se repetir! –Margot faz um rápido movimento com as mãos e de repente vez um circulo, se abrindo no meio do cômodo, dentro dele podia se o mesmo quarto só que mais velho, ela grita pra Dulce e ucker. –vão logo entrem! –ele joga Richard para longe, livrando any. –vamos querida! Isso não vai deter-lo por muito tempo! –any o olha e se recusa.
Any: não posso deixá-lo! É meu amigo, e Nicolle...
Margot: eles já estão mortos! Se você não vier comigo nada disso valera, ele te matara e criara a verteil teseele. –do outro lado do portal via-se ucker e Dulce que já haviam voltado ao normal e agora suplicavam pra que any viesse logo.
Richard recuperou suas forças e atingiu Margot, e o portal se fechou, ele aproximou-se de any.
Richard: fostes tola em não ter ido. –ele fica bem perto dela, ela nega com a cabeça com ar de vitoriosa.
Any: não! –lagrimas inundaram seus olhos. –nesse momento eu entendi.
Richard: estas louca!
Any: poncho, eu sei que você ainda esta ai, e eu não vou sem você!
Richard: ele já morreu! Custa pra você entender isto! –quando de repente ele abre um sorriso em seu rosto. –o ama! Como não percebi isso? Você o ama! –aproximando-se cada vez mais dela.
Any: darei-te o que você quer... Ê meu sangue que deseja? –ele a olhava sem entender. Ela aproximou-se da janela, quebrando-a e apanhando um caco de vidro. - Pois será isso que você terá! –ela corta os pulsos e estende os braços na direção dele. Ele ainda não entendia por que a entrega dela, lambeu o sangue que escorria, enquanto ela ficava cada vez mais fraca.
Eles ficam cada vez mais perto um do outro, até any sentir a respiração ofegante dele, ele a olhou com profundo desejo. Ele solta um murmúrio em seu ouvido.
Richard: beije-me... –ordenou ele e assim ela o fez. Quando suas bocas se tocaram, Richard sentiu uma terrível dor no coração, afastou-se rapidamente dela. O encanto que prendia Nicolle havia cessado, e em seu peito ele sentiu uma dor imensa parecia que algo queria sair de dentro. –o que você fez comigo?!

terça-feira, 23 de junho de 2009

13° capitulo – Verteil teseele
Any: quem é a senhora? –ela estava com medo, mas talvez a aquela senhora a conhecesse.
E como se lesse seus pensamentos à velha senhora falou:
Senhora: sim minha querida, eu te conheço, mas não desse mundo. Venha, aproxime-se. –ela fez um gesto com as mãos para que any senta-se em uma cadeira ao lado. –me chamo Margot.
Any sentou-se na cadeira ainda desconfiada, e continuou em silencio.
Margot: eu achei que você conseguiria distinguir esse mundo, mas pelo que vejo, ele esta te absorvendo.
Any: então... Não foi um sonho! –Margot balançou a cabeça negativamente. –mas... Como é possível?
Margot: você não esta fazendo a pergunta correta.
Any: mas então... Por que isso aconteceu?
Margot: isso... Essa é a pergunta certa, por algum motivo minha criança, o medalhão resolveu te trazer pra aqui...
Any: mas onde é aqui? –any interrompeu Margot bruscamente, esta a olhou com reprovação pelo que havia feito, mas respondeu a pergunta.
Margot: aqui é o passado... Como eu estava dizendo antes de ser interrompida, por alguma razão o medalhão te trousse para o passado, para a época em que tudo começou.
Any: mas por quê? –ela coloca mão no rosto em sinal de desespero.
Margot: é muito impaciente minha jovem, quero lhe contar uma historia e espero não ser interrompida. –Margot a olhou friamente que fez any sentir calafrios na espinha.
Any: sinto muito. Prometo não interromper.
Margot: Richard era meu aluno. –ela olhou para o fogo que ainda estalava com muita intensidade. –eu o ensinava magia, não era negra, mas foi um erro não perceber que era esse o tipo que ele realmente queria aprender. Depois de um tempo ele me veio com uma historia de verteil teseele.
Any: e o que é isso? –ela tentou se conter mas não conseguiu.
Margot: ai... –ela respirou profundamente mediante a intromissão da garota. –é o nome que se da para o objeto em que a pessoa escondeu parte da própria alma. Divide a alma e esconde uma metade dela em um objeto externo ao corpo. Então, mesmo que seu corpo seja atacado ou destruído, a pessoa não poderá morrer, porque parte de sua alma continuará presa a terra. Isso é digamos alcançar a imortalidade. Mas não é tão simples fragmentar a alma. Isso só é possível através da suprema maldade. Matando alguém. Isso rompe a alma e se usa essa ruptura para criar uma verteil teseele. Fui uma tola em não perceber o que ele realmente queria.
Any: então ele matou alguém? –any estava abismada. –e quem... Quem ele matou?
Margot: a esposa e a filha... –Margot baixou a cabeça em sinal de tristeza.
Any: mas e meus amigos?
Margot: any a historia esta para se repetir. Se você não fizer algo todos morrerão aqui.
Any: o que! Eu...
Margot: ele planeja matar você e a filha esta noite.
Any: mas o que eu vou fazer não tem como fugir... –ela já estava desesperada. Cobriu o rosto com as mãos. –e como eu vou fazer para deter el... –tarde de mais Margot já havia sumido assim como aparecera, e a lareira havia se apagado. Any submerge em seus pensamentos quando é interrompida.
12° capitulo – entre realidade e devaneio

Any acorda sentindo uma forte dor no peito, seus olhos percorrem o cômodo, já não estava mais no porão, o lugar estava iluminado pela luz do sol, parecia estar calmo. Ela acha o local familiar, mas tinha algo diferente, mas se dá conta de que está de volta ao mesmo quarto da mansão, o que encontrara o medalhão. Ela se lembra do que aconteceu e com o susto levanta-se rapidamente ficando sentada na cama, ela então percebe que esta com roupas diferentes. Ela estava usando um vestido vinho com um decote quadrado baixo com a saia rodada sobre as anáguas. Ela se vira e vê Poncho dormindo na cadeira ao lado, mas ele também não estava com as roupas de antes desta vez ele estava com muitas roupas sobrepostas, usava uma camisa de linho sobre a qual vestia um gibão e sobre ele usava uma jaqueta que vinha ate o quadril com um calção curto e brifante, costurados a meias justa.
Any: o que está acontecendo aqui? –Sem entender o que havia passado.
É quando poncho finalmente acorda e a olha feliz.
Poncho: meu amor! Finalmente você acordou! –Ele levantou-se rapidamente e a abraçou. –por um momento pensei que havia te perdido.
Nicolle entra correndo dentro do quarto, segurando uma boneca, ela estava bem diferente da que any vira há horas atrás. Estava com um lindo vestido de renda, com os cabelos presos em um rabo de cavalo com uma fita. Ela para bruscamente e olha any sentada na cama a olhando abismada, Nicolle sobe rapidamente na cama e a abraça any com emoção.
Nicolle: mamãe! Que bom que a senhora ta melhor. Ah mamãe!
Any se assusta e a empurra com força, ela corre em direção a porta e grita.
Any: o que vocês estão querendo? Enlouquecer-me!
Poncho: Ludmila calma. –fazendo sinal com as mãos. –sou eu, Richard e a sua filha Nicolle. –apontando pra garota que estava bastante assustada.
Any: eu não sou Ludmila! –ela já estava em prantos. –eu me chamo any! Any!
Ela sai correndo do quarto, sente-se perdida e desorientada, vaga pelos corredores sem rumo até que encontra um rosto familiar.
Any: Dulce! –ela a aborda com profundo desespero. –Que bom eu te encontrei, esta casa esta louca!
Dulce: Ludmila que bom que você já está de pé, sente-se melhor?
Any: dul você também não me reconhece?
Dulce: mila sou eu... A Sarah, não se lembra de mim?
Any: não! Deixem-me em paz todos vocês! –ela gritava desesperada. Saiu correndo pelos corredores até que achou a saída da casa, ao abrir a porta ela leva um choque. –mas o que é isso? Onde eu estou? –ela se depara com uma cidade, vê pessoas trabalhando, cuidando de suas vidas, algumas crianças que brincavam. De repente tudo ficou escuro e ela não sentiu mais nada. Quando acordou havia voltado para o quarto e novamente Richard (poncho) estava do seu lado.
Richard (poncho): mila não dá mais esse susto na gente. –ele senta-se na cama e segura a mão dela. –você ainda esta muito fraca pra se levantar.
Any: o que aconteceu?
Richard (poncho): você caiu da escada. É normal eu acho que com a pancada na cabeça você não se lembre de nós.
Any: mas eu... –colocando a mão na cabeça, sentia uma forte dor. –me lembro de tanta coisa...
Richard (poncho): foi só um sonho. Eu vou deixá-la descansar. –ele lhe um beijo na testa e sai do quarto.
Os dias foram se passando e any estava cada diz mais confusa, como ela se lembrava de toda uma vida de um sonho, mas não lembrava nada dessa ela agora vivia.
Any: talvez tenha sido só um sonho. –repetia ela, pra si mesma.
Estava passeando pela casa quando viu uma sala com a porta entre aberta, o fogo crepitava na lareira em pleno o verão, havia uma cadeira de balanço que oscilava em frente à lareira, mas não havia ninguém lá.
Any: eu só posso ta ficando louca. –quando já ia saindo, ouviu uma canção de acalento, com uma voz rouca, que falava com um pouco de dificuldade. Ela virou-se rapidamente para ver quem estava cantando. Agora na mesma cadeira havia uma velha senhora que estava com vestes grossas, parecia estar com frio, o que realmente era estranho, pois o dia estava quente. A senhora estava perdida em sua cantoria quando percebeu a presença de any e disse com candura.
Senhora: você não esta louca minha criança.
11° capitulo – Nem tudo é o que parece



Any ergue o rosto para ver quem era o homem que Nicolle chamara de papai.
Any: não pode ser! Poncho! –agora ela já não entendia mais nada, primeiro ucker e dul do lado da fantasminha e agora poncho era o pai dela.
Poncho soltou Nicolle e virou para any.
Poncho: ora any você ainda não entendeu? Realmente, pensei que você fosse mais esperta, confesso que estou decepcionado.
Nicolle: já chega de bate-papo! Já tivemos muito disso enquanto esperávamos por você! Vamos logo com isso!
Poncho: desculpe mi lady mas tive um pequeno problema com esse corpo. Apontando para si próprio, ele estava vestindo a roupa de boticário que o verdadeiro poncho ignorara mais cedo.
Nicolle: ta... Ta... Ta... Vamos logo! Mate-a!
Poncho: para que a pressa? Dizendo calmamente.
Nicolle: é fácil pra você falar já está em um corpo! Quando o sangue da escolhida tocar no medalhão eu finalmente voltarei a vida.
Any: você acha que eu sou a escolhida só por que eu revivi? Falando com um tom de chacota.
Nicolle: bom não custa nada tentar. Ela riu rapidamente e continuou. –já enrolamos de mais! Vamos logo com isso!
Poncho a obedeceu pegou um punhal, possuía um cabo em marfim e sua lâmina em aço parecia estar bem conservada. Ele ergue os braços segurando o punhal com as duas mãos em frente à any. Esta sentia um gélido em seu coração, tremia dos pés a cabeça. Depois de tudo o que passou não podia acreditar que ia morrer daquele jeito, seus pulsos doíam, pois as algemas já os havia ferido, ela fecha os olhos para não ver que a morte estava lá ao seu lado, esperando-a. Quando o pai de Nicolle fora cravar-lhe o punhal, Poncho recupera o controle de um braço, ele tenta expulsar aquele espírito de seu corpo, mas ele parecia pertencer a ele.
Poncho (pai de Nicolle): o que você pretende fazer pra me parar?
Poncho: isso!
Any: NÃO!
Ele enfia o punhal na barriga perfurando o estômago, e em um último esforço o espectro arranca o medalhão do pescoço e perfura o coração de any. Esta sente uma enorme dor arrebatando-a, em um reflexo ela se ergue para trás e uma lágrima de dor escorre em sua face. O medalhão fincado em seu peito começa a emanar uma luz branca, tão radiante e forte que em segundos não se consegue enxergar mais nada, e toma conta de todo o cômodo.

sábado, 20 de junho de 2009

10° capitulo – próximo do fim

Dizem que quando se esta perto da morte toda sua vida passa diante de seus olhos, era exatamente o que estava acontecendo com any. Em meio a delírios, ao choque de ter visto seu amigo ser morto a sua frente e ainda atordoada por uma forte dor na cabeça. Ucker e dul a acorrentaram na mesa, any estava impossibilitada de reagir, flashes vinham a sua mente, enquanto Nicolle esperava por algo.
Nicolle: é como antigamente você não acha any? Voltando-se para any, que nada respondeu. Nicolle continuou. –claro que dessa vez seu papai não está aqui pra te ajudar. Ele foi realmente incomodo.
Ucker: mi lady perdoe a intromissão, mas não acha que ele esta demorando de mais?
Nicolle: verdade... Mas não importa, quero botar uns assuntos em dia. –voltando-se para any. –diga-me querida, de todas, a sua historia me pareceu ser um tanto... Intrigante. Conte-me, por favor... Como você veio parar aqui quando criança? Porque sei que seus pais conheciam bastante sobre mim, então porque embarcaram no Titanic? –ela apoiou os cotovelos na mesa e aproximou seu rosto gélido ao de any, demonstrando interesse.
Any com os olhos cheios de lágrimas obedeceu à criança, com a voz trêmula e ainda um pouco falha narrou o que acontecera quando criança:
Any: meus pais eram historiadores, gostavam de estudar a cultura dos povos antigos, foi quando eles perceberam que essa mansão aparecia em vários livros antigos, o que era peculiar, pois o que descreviam provinha do século XVI.
Nicolle: isso é verdade, posso andar pelo tempo... Mas continue, continue. –fazendo leves círculos no ar com as mãos, que agora estavam apoiando o queixo na mesa.
Any: eles resolveram pesquisar mais sobre a mansão, e conseguiram prever onde ela ia aparecer de novo, reuniram uma equipe e foram atrás, como não tinham com quem me deixar resolveram me levar junto, achavam que tinha nenhum problema, pois precisavam do medalhão pra acordar a casa, mas algum imbecil acordou.
Nicolle: nunca brinquei tanto como naquele dia. –ela sorriu olhando pra any, talvez esperando que ela retribuísse, mas any nem sequer virou o rosto para mirar-la. –mas eu sei que te matei. Empurrei-te da escada como você ainda esta aqui? Ela assumiu um tom sério realmente queria saber a resposta daquilo.
Any: isso não é uma pergunta muito delicada para se fazer a alguém? Ela forçou um sorriso e disse em um tom irônico.
Nicolle: mas eu quero saber! A menina alteou a voz de uma maneira imperativa.
Any: você já sabe a resposta, por que ainda me pergunta?
Nicolle: porque quero ouvir de seus lábios! Seu pai foi lá num foi? No inferno, te buscar? Como ele ultrapassou a barreira?
Any: ele foi com a ajuda de jeanine, os gatos possuem poderes místicos, eles são adora...
Nicolle: poupe-me dessa sua ladainha sobre gatos! –gritou ela impaciente. –como você saiu de lá?
Any: ele ficou lá. –ela começa a chorar com as lembranças e a dor da perda do pai. –se alguém morre, para voltar à vida outro tem que ficar em seu lugar. Você deve saber bem disso, já que é isso que você vai fazer. –Nicolle se afastou de any.
Nicolle: sim, conheço bem essa história de equilíbrio, e blá blá blá...
Any: o que você esta esperando?
Nicolle: como?
Any: por que não me mata de uma vez como fez com os outros? O que está esperando?
Nicolle: muito perspicaz da sua parte. De fato estou esperando alguém. –Disse com o mesmo riso sarcástico de sempre.
Dulce: mi lady. –Dulce que até este momento havia permanecido calada se atreveu a interromper o diálogo. –não acha melhor eu ir chamá-lo?
Nicolle: não me lembro de ter falado com você, e... Ah! Ele chegou! Papai! A menina correu para abraçá-lo.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

9° capitulo – Morre um traidor

Any estava olhando o quarto lhe deram era o mesmo em que encontrara o medalhão, por algum motivo ela sentia estar ligada aquele quarto, ele estava agora sendo iluminado por luz de velas, mas não deixava de ter a mesma atração de hoje cedo que any sentira. Ela escuta um barulho e quando se vira está Christian que entrara sorrateiramente no quarto, pois pensava que esta, já estava dormindo.
Any: Chris que susto você me deu. Pondo a mão no coração tentando se acalmar. Como você saiu de seu quarto? Pensei que as portas estavam trancadas.
Chris: e estão... Any me desculpe, mas eu quero sair daqui... Antes que ela o perceba bate na cabeça dela com um pedaço de madeira, a deixando desacordada.
Ele a leva para o porão, um lugar frio e escuro, era iluminado apenas por algumas velas, o que dava o ar de ser mais assustador do que aparentava, muitos objetos entulhavam o lugar, mas a escuridão intensa impedia uma visão nítida das coisas.
Chris que carregava any desacordada no colo a colocou sobre uma mesa de pedra que ficava no centro do cômodo ele a deitou lá e logo viu Nicolle com um imenso sorriso de felicidade no rosto.
Nicolle: felicitações Chris você fez exatamente como eu mandei, como um cachorrinho obediente. Ela batia palmas e pulava de felicidade.
Chris ficou indiferente a excessiva demonstração de felicidade da menina que parecia ter ganhado um brinquedo novo.
Chris: já fiz o que me pedistes, agora cumpra a sua parte!
Nicolle pôs uma das mãos no queixo fazendo parecer que queria se lembrar de algo.
Nicolle: verdade! Prometi que te tiraria daqui. Ela caminha até Chris balançando os braços como se estivesse a planejar algo, fica bem perto dele e Chris sente um calafrio subir por sua espinha. Ela manda que ele iguale seu rosto a altura do dela, como se quisesse contar um segredo, o fitou seriamente e disse: --não gosto de traidores.
De súbito ela segura o pescoço de Chris com força, ele cai de joelhos no chão, nesse momento any acorda ainda atordoada pela pancada na cabeça, olha o lugar em que esta e vê Nicolle enforcando Chris, esta ao perceber que any acordou solta um leve sorriso.
Nicolle: finalmente acordou.
Any tenta se levantar da mesa, mas logo sente que alguém a segurava e a mantinha deitada, ela não consegue ver os rostos direitos, mas reconhece as vozes.
Dulce: calminha querida.
Ucker: se você ficar quietinha agente promete que não vai doer... Muito.
Any não consegue entender porque ucker e dul não vão ajudar Chris que está lá morrendo na sua frente, por que eles estavam fazendo isso. Ela se desespera ao ver que Nicolle apertava com mais força o pescoço de Chris até que, se escuta um barulho, ela acabara de quebrar o pescoço dele, Chris cai no chão, inerte, any se desespera e começa a chorar.
Any: não! Chris! Não!
Em meio aos prantos de any se ouvia os risos de Nicolle. Ela se debatia tentando se soltar, mas era inútil.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

8° capitulo – Possessões

Dulce entra no quarto ainda um tanto desconfiada, estranha aquele quarto ser diferente do resto da casa e mais ainda da hospitalidade da criança. “o que ela ta armando” algo deveria ser ela vasculhou o cômodo não encontrou nada de mais, apenas uma enorme cama que parecia ser muito aconchegante, uma bela refeição que estava posta em uma mesinha perto da janela que obviamente estava lacrada. Ela então decidiu tomar um bom banho, não sabia o que Nicolle pretendia, mas já que estava lá, mas ao sair do banho qual não foi sua surpresa ao ver que o lugar onde havia posto suas roupas, desaparecera e em seu lugar estava um elegante vestido de época, de cintura alta e um enorme decote quadrado. Ele o vestiu, pois não planejava ficar nua naquela mansão. Quando ela colocou uma das anáguas do vestido sentiu algo estranho, que adentrava em seu corpo, seus olhos ficaram vermelhos e em sua face se esboçara um sorriso maléfico. Já não era mais Dulce quem estava lá.
Também em seu quarto Ucker olhava a roupa que lhe aparecera repentinamente, era um uniforme de marechal do exército das forças armadas do Reino Unido. Ucker achou muito engraçado aquele uniforme e decidiu ver se cabia nele que para sua surpresa parecia que tinha sido feito para ele, ao vestir a primeira camisa ele sentiu algo estranho, que o dominava alguém que o possuía.
Poncho vira sua roupa em cima da cama, era de um boticário, era negra, parecia com uma bata de um padre ia até os pés e agarguelava o pescoço. Ele não deu a mínima pra aquilo, jogou fora no chão a roupa que ocupava a cama e deitou-se queria dormir, mas a imagem de any vinha em sua cabeça. O simples fato de tê-la conhecido hoje e já sentir algo diferente por ela o deixava louco. Ele se virou pra tentar tirar any de sua cabeça e finalmente dormir quando sentiu algo que lhe incomodava, em seu bolso, enfiou a mão para ver o que era, e La estava ele, o causador disso tudo, o medalhão. Ele não conseguia entender ainda que ligação houvesse entre o medalhão, a mansão e Nicolle. Algo naquele colar lhe chamara a atenção desde o primeiro momento em que o viu, tinha o formato de um losango com uma circunferência no meio parecia representar o sol, as pontas, em ouro, eram muito pontiagudas. Quando ele o abriu viu aquelas malditas inscrições, o fechou rapidamente, pois logo lhe veio à imagem de any gritando quando ele as lera. Examinou-o novamente e decidiu colocar no pescoço, não queria correr o risco de perdê-lo. Quando ele o colocou, o medalhão começou a brilhar, Poncho tentou tirá-lo, mas era tarde de mais. E uma voz grossa saiu de sua boca:
Poncho: finalmente estou de volta!

quarta-feira, 17 de junho de 2009

7° capitulo – Pedra viva



A noite chegou à mansão ficou mais escura, não havia luz alguma, eles procuraram algum quarto em que pudessem passar a noite. Pois com fome e frio ainda por cima dormir no chão. Foram para o primeiro andar, percorreram alguns corredores, estavam escuros e também tinham o odor bastante peculiar, a casa inteira tinha esse cheiro, parecia de sangue. Em cima das paredes perto do teto, havia várias gárgulas com rostos aterradores, ninguém escondia seu medo, mesmo por que mesmo que quisessem não conseguiram. Eles voltaram para o corredor principal e La estava ela, Nicolle, esperando-os, mas desta vez não estava sozinha, estava com cinco gárgulas iguais as da parede. Eram feitas de pedras, “pedras vivas”, logo pensou poncho. Elas eram do tamanho de lobos e seus olhos eram de um vermelho intenso, mais pareciam duas brasas flamejantes, suas patas eram do tamanho das de um leão, e suas caras pareciam com morcegos. Realmente não eram criaturas muito agradáveis de ver.
Nicolle: acho que vocês ainda não conheciam meus bichinhos. Ela os fala como se quisesse segurar os risos que insistia em sair, se vira para as gárgulas e diz: - vão! E mostrem os quartos aos nossos convidados!
Dito isso as gárgulas saltaram na direção deles, elas apenas rosnavam, não os atacaram, mas demonstraram que se não as seguissem seria isso que ia acontecer. Cada um foi levando a um quarto diferente. “-mais uma vez Nicolle conseguiu o que queria.” Pensou Dulce examinando o quarto que lhe cabia que para sua surpresa estava limpo e havia uma refeição esperando-os. Quanto mais Dulce tentava entender, mais enrolada ficava com a complexidade da mente daquela criança. Todos estavam tão surpresos quanto ela. Christian ainda tentava se recobrar dos acontecimentos desse dia tão cheio era tanta coisa pra assimilar ele tenta se perder em seus pensamentos quando é interrompido.
Nicolle: gostou das suas acomodações?
Chris se assusta com a súbita aparição.
Nicolle: calma. Soltando um riso que ele já estava acostumado a ouvir. –preciso de um favor seu.
Chris: e... E o q... que te fa..faz pensar eu vou te ajudar? Ele tremia de tanto medo.
Nicolle: porque eu posso dar-lhes sua liberdade.
Chris logo se interessa pela proposta: e o que você quer?
Nicolle: a any
Chris: e o que você vai fazer com ela?
Nicolle: isso não te interessa!
Ele estava um pouco preocupado, mas ele realmente queria sair daquele lugar e apagá-lo de vez de sua memória. Ele aceita fazer o que o pequeno espectro lhe pedia. Tudo o que lhe vinha à cabeça era sair daquele lugar horrendo, não lhe importava o preço que tinha de pagar, a imagem de may vinha em sua cabeça, ele não queria morrer daquele jeito.

terça-feira, 16 de junho de 2009

6° capitulo – Um pouco de melodrama







Após o desaparecimento de Nicolle, any sai de seu transe e desmaia. Poncho corre em seu auxílio e tenta acordá-la batendo em seu rosto. Mas esta estava muito pálida e parecia não reagir.
Dulce: ela não vai acordar poncho. Com um tom desanimador na voz, todos a olham sem entender.
Ucker: por que você ta dizendo isso?
Dulce: desde que a vi percebi que ela tinha uma aura mágica, pura branca, como de uma criança, mas jamais havia visto uma como a dela, é enorme...
Chris: aonde você quer chegar?
Dulce: essa casa não possui só um tipo de espírito como Nicolle que precisa de sangue. Há também os que se alimentam de nossas auras, ou melhor, dizendo de nossas vidas.
Ucker: ou seja, se continuarmos aqui, será morrer por ela ou por eles?
Dulce: seria... Se a any não tivesse uma áurea como a que eu falei, ela está atraindo todos para si... E o pior ela está fazendo isso por que quer...
Poncho: mas por que ela está fazendo isso? Ele estava com a voz tremula e a abraçava com mais força. Dulce caminha em sua direção:
Dulce: pra nos proteger... Agente que achar um meio de sair daqui... Quando ela morrer eles...
Poncho a interrompe com fúria:
Poncho: ela não vai morrer!
Ele a aperta contra seu peito, e chorava em pensar na possibilidade de perdê-la, apesar de ter-la conhecido nesse mesmo dia não conseguia explicar esse sentimento por ela.
Como seu último suspiro, Dulce pode ver a alma de any começar a sair de seu corpo, e um homem, grande e aterrador, viera para lhe tomar a sua última gota de vida. Nicolle reaparece em frente da escada, Dulce se assusta ao ver ela olha para os outros e percebem que eles não a estão vendo, mas volta sua a atenção a Nicolle que já gritava algo para o homem que estava preste a tomar a vida de any:
Nicolle: já chega! Eu disse que queria ela viva! Conde de Barbarraq!
C. de Barbarraq: Mi lady a senhora tem que entender que...
Nicolle: NÃO! Quero-a viva!
O conde mesmo descontento desaparece junto com Nicolle assim como o resto dos fantasmas. Dulce fica sem entender o que aconteceu e resolve não contar aos outros o feito de Nicolle. Any logo se recuperou, mas logo já tinham outro problema, onde iam passar a noite e o mais importante o que iam comer.
Dulce: eu to com fome, não comemos nada o dia todo.
Any: eu também, mas por aqui não tem nada.
Poncho: temos que pensar onde vamos dormir.
Chris: como você pode pensar em dormir com aquela aberração querendo nos matar!
Dulce: ela não vai nos matar. Pelo menos não hoje.
Ucker: e como você tem tanta certeza disso?
Dulce: por que se não ela já teria feito, chance não lhe faltou, mas ela estava esperando algo. Dulce tenta achar uma explicação. “–por que ela salvou a any?” essa pergunta não saia de sua cabeça.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

5° capitulo – A profecia


Ela esfaqueia may até a morte, se escuta um grito agonizante, um grito de dor, Chris corre e quando chega vê may, quase que irreconhecível, por tantas facadas. E ao seu lado estava Nicolle que o olhava com um ar de satisfação.
Nicolle: não se preocupe... Logo voltaremos a brincar... Ela solta um riso sarcástico e desaparece deixando cair à faca ensangüentada.
Chris fica imóvel, olhando para o corpo de may, é quando chegam os outros, Dulce se apavora e cobre o rosto no peito de ucker, ele a abraça, mas também não consegue olhar may.
Any: começou...
Poncho: como assim? Você quer dizer que só sairemos daqui assim? Mortos?
Any: sim...
Dulce: mas deve haver um meio! Eu não quero morrer aqui!
Any olha fixamente para may.
Any: há um meio... Mas é impossível.
Chris: pois vamos torná-lo possível! Eu não vou deixar a morte de may sair barato. Vamos any diga o que é! Olhando–a com fúria.
Any: esta mansão é muito antiga é datada do ano de 1575 ela vem assombrando vários povos desde então, o que se sabe é que existe uma profecia, de um escolhido que livrará essa mansão da maldição que carrega libertando a todos que foram mortos.
Dulce: e que profecia é essa?
Any: “Quando o escolhido, alguém de coração puro conseguir colher dos lábios pecaminosos uma prece, quando o amor vencer a morte, quando dos olhos puros brotarem uma lágrima, esta casa ficará para todo o sempre tranqüilo e a graça voltará ao Sowlar de mistewath”
Ucker: a any tem razão é impossível.
Poncho: e como você sabe de tudo isso?
Any: isso é o que menos importa agora.
Eles saíram da cozinha e deixaram may lá, apesar da dor que sentiam ninguém ousava tocá-la. Eles foram para o hall, e lá, sentada na escada a espera deles estava Nicolle, a garota usava uma camisola branca que ainda suja de sangue, falou tristemente, diferente das outras vezes que estava sempre com um sorriso perverso no rosto:
Nicolle: any quero brincar com você... Não é justo da outra vez você não morreu.
Nisso a garota se levanta da escada e caminha lentamente na direção de any. Esta parecia estar hipnotizada e também caminha na direção de Nicolle, mas jeanine pressente a aura maléfica que se aproxima e salta dos braços de any indo na direção de Nicolle que toma um susto e se afasta:
Nicolle: não vale! Jeanine não pode brincar comigo! Quero você any! Quero você!
Nicolle começa a chorar e desaparece.

domingo, 14 de junho de 2009

4° capitulo – Desejo sangue




Ela o puxa pelo braço na esperança que ainda desse tempo de escapar chegando ao hall eles vêem o resto do pessoal assustados e olhavam para uma menina que os observava:
Menina: só estava faltando vocês, vamos brincar... Hihihihi. –A menina olha maleficamente para os seis. Ela se volta para uma em particular. – você de novo? Ainda quer brincar? Breve faremos isso... –Dito isso ela desaparece assim como veio.
Poncho: vamos embora daqui agora!
Chris: acha que já não tentamos! Está tudo lacrado!
Any: tudo é culpa desse idiota! Ele acordou a mansão!
Dulce: any do que você ta falando?
Ucker: any você esta nos assustando fala logo!
Any: a cada dez anos, essa mansão aparece em um lugar diferente, em busca de vidas para se alimentar... A menina se chama Nicolle de Langrage, isso é tudo que eu sei, agora vamos tentar sair daqui logo, antes que...
Ucker: antes que o que?
Any: antes de sangue inocente ser derramado...
Todos se assustam com o que any disse.
Chris: isso é tolice, vamos nos dividir em grupos e tentar achar uma saída...
Any: não! Todos juntos!
Chris ignora os avisos de any, fingiu que não escutou seus alertas.
Chris: venha may você vem comigo, nós olharemos aqui embaixo. Procuraremos por qualquer coisa que possa servir para quebrar a porta.
Ucker: tudo bem venha dul, nós olharemos o primeiro andar... –Ele passa o braço nos ombros de Dulce e os dois sobem as escadas.
Poncho: é só sobrou nós dois... –Olhando para any.
Any: só sobrou você! Eu vou com a jeanine, olharei o sótão, fique com o segundo andar.
Maite e Chris estavam procurando na cozinha algo que os pudesse ajudar, mas nada encontraram a não ser, pratos e xícaras quebradas, Chris entra na dispensa, e deixa Maite sozinha, esta estava procurando algo debaixo da pia, quando se levanta vê que estava só e de repente percebe Nicolle parada a sua frente, segurando uma faca apontada para o chão.
Nicolle: chegou a hora de brincar. –Dizendo com um sorriso maldoso desenhado em sua face. – shhhhh.
Ela faz sinal para may não fazer barulho e nesse momento may perde a voz, ela se desespera, Nicolle caminha lentamente em sua direção.
Nicolle: sangue... Quero sangue...

sábado, 13 de junho de 2009

3° capitulo- Acordando a mansão Solar de Mistewath

Todos correram para dentro da casa, ucker e poncho trancaram a porta com uma estaca de madeira que servia exatamente para esse propósito, eles sentiram a porta ser forçada com enormes batidas que ecoaram por toda a mansão. Deram uma rápida olhada pelo lugar, era decorada com móveis do século XVI, e todos pareciam refletir a idade que tinham, estavam tudo muito empoeirado e o lugar tinha um cheiro putréfico. Eles ficaram parados no hall frente à lareira por uns minutos ainda querendo se adequar ao lugar. Quando criaram coragem para dizerem algo, apenas comentaram sobre as suspeitas a casa, quando poncho interrompe bruscamente:
Poncho: agente tem quem ir procurar a Anahí!
Chris: ela já em bem grandinha, pode se cuidar sozinha é melhor agente tentar ascender essa lareira pra nos aquecer.
Poncho: acho que não daquilo que está lá fora. Virando-se para a porta e apontando.
No segundo andar, any que já havia conseguindo encontrar jeanine agora explorava a casa.
Any: essa casa parece estar morta é como se pairasse uma maldição sobre ela. Agora falando com jeanine. Também ela apareceu do nada, você também ta achando tudo muito estranho num é minha gatinha.
Havia varias portas, mas todas estavam trancadas, any chega ao fim do corredor e tenta abrir a última porta, que para seu espanto abre sozinha. Aquele quarto era diferente do resto da casa, estava limpo, e a luz do sol entrava sobre as enormes janelas, dava uma sensação de paz a any. Seguramente era um quarto feminino, havia uma enorme cama de casal com colchas floridas, e do lado uma penteadeira com vários objetos em cima. Mas um em particular logo chamou a atenção dela, ela soltara jeanine na cama para poder ver melhor, um medalhão todo em ouro e algumas pedras o cravejavam, seguramente eram rubis. Mas logo é interrompida por Poncho que a estava procurando.
Poncho: any que bom que te encontrei! Ele fita o medalhão rapidamente.
Any: algo errado?
Poncho: apenas estava te procurando...
Any se afasta e vai para perto da janela ficando de costas para ele, ela observava o lado de fora da casa, mas escuta um leve murmuro e volta a se virar para poncho. E vê que estava lendo as misteriosas inscrições.
Poncho: “Chegou a hora de acordar e cumprir a maldição. Pedra viva lhe ordena agora o dono do medalhão”. Nossa que estranho...
Any: seu idiota! Acabou de nos condenar a morte!

sexta-feira, 12 de junho de 2009

2° capitulo - A menina na mata

O primeiro dia fora apenas para as apresentações, o guia dele se chamava Poncho, muito simpático, porém havia algo de misterioso em sua feição que atraia any. Depois das apresentações cada um fora para os xales pré-demarcados. No dia seguinte eles estavam super animados e dispostos, decidiram fazer trilha e conhecer o lugar. Any levava sua gata a todos os lugares o que já estava irritando Chris que era alérgico a gatos.
Chris: any por que você tem que levar essa pulguenta para todos os lados?
Any: o que deu em você eim?!
May: Chris já chega. Não vê que ta magoando ela?
Dulce: é! Por que agora você tudo fica com raiva da any?
Chris: não fico com raiva dela, só desse pulguento que ela carrega!
É quando Poncho vê que os cinco estavam se distanciando do grupo e decide voltar e chamá-los de volta:
Poncho: gente vamos indo? Ou vocês vão acabar ficando pra trás. Ele olha para any que em toda a viaje não soltara a gata e solta o que pareceu para ela ser um sorriso.
Os seis apressaram o passo na intenção de alcançar os outros, mas parecia que quanto mais caminhavam mais se distanciavam do resto do grupo. Dulce estava adorando o passeio, a paisagem era linda, ela olha mata adentro onde estava muito escuro, quando ela vê uma menina que a observava. A criança tinha uma aparência pálida um tanto arroxeada como se tivesse morrido afogada em um lago de gelo, estava com o corpo sujo de lama. Dulce não se assustou, pois quando criança ela sempre via espíritos vagando, mas sentiu um frio na espinha quando a menina abriu e a boca e falava repetitivamente:
Menina: eles estão chegando... Eles querem o escolhido... Vão embora... Eles estão chegando...
Dulce voltou-se para o grupo um tanto nervosa:
Dulce: gente vamos voltar!
Poncho: não se preocupe agente já ta chegando.
De repente eles escutam vários gritos funestos e o céu escurecera repentinamente, uma tempestade começa a cair sobre suas cabeças e logo eles vêem rostos seguindo-os e rodeavam-nos como se quisessem tragá-los.
Ucker: corram!
Eles começam a correr mata adentro sem saber para onde estavam indo, os espíritos parecia guiá-los, não os deixava sair da rota, a mata acaba e eles se deparam com uma colina. Poncho para assustado e consecutivamente parando os outros que os seguiam:
Poncho: esse lugar não existe! Essa floresta possui kilometros de extensão.
De repente a gata de any se agita e salta dos braços dela e corre em direção a uma mansão que se encontrava no meio da colina ela ignora o fato de o guia desconhecer e lugar e corre atrás de jeanine.
May: any espera!
Dulce: que mansão é aquela ali?

Poncho: não sei, mas corram eles estão chegando mais perto! Falando isso por que ele voltara a escutar os gritos mais altos e dessa vez mais agitados.
Eles correm em direção à casa que parecia estar caindo aos pedaços.

May: que lugar é esse?
Chris: não sei... Mas pelo menos esta seca
Ucker: essa mansão não estava aqui há minutos atrás... Estava? Ele se vira em direção a poncho que parecia tanto ou mais surpreso do que ele com o aparecimento daquela casa.
Poncho logo se recompõe e se da falta de algo:
Poncho: onde está a Anahí?

quinta-feira, 11 de junho de 2009

O medalhão
1° capitulo – o acampamento de verão

Dulce e may estavam decidindo o lugar que iam passar as férias da faculdade, já que as aulas terminavam na outra semana, quando any chega super animada:
Any: Gente que tal se fossemos para um acampamento? Dirigindo-se as amigas, animada pelo fim das aulas.
May: Ai não any da última vez que você decidiu o lugar pra onde íamos eu acabei limpando um chiqueiro!
Any: may o que você esperava? Aquilo era uma fazenda! Ela se segura para não rir, mas não agüenta quando se lembra da cena da amiga correndo com medo das galinhas.
É quando chegam ucker e logo atrás Chris:
Ucker: do que vocês estão rindo?
Dulce: oi meu amor! A any tava dando uma idéia de irmos passar as férias em um acampamento. O que vocês acham? Eu adorei a idéia.
Os garotos ficam meio indecisos em ir passar as férias longe de boates e bebidas, mas any faz uma cara de pidona que eles acabam aceitando. May fica um pouco emburrada, mas acaba aceitando afinal eram quatro contra uma. Os últimos dias de aula passaram se arrastando e eles mal podiam esperar para viajarem. Mas finalmente esse dia chegou foi só festa e alegria desde a saída de casa, no aeroporto até a chegada ao acampamento. Este ficava entre umas cordilheiras nas montanhas a paisagem era magnífica digna de cartão postal. Ao chegarem La Chris teve uma surpresa ao perceber que any havia levado a gata dela.
Chris: any que isso? Você ficou maluca? Como trás esse bicho pra cá?
Any: em primeiro lugar esse bicho tem um nome, e é Jeanine. E em segundo eu não podia deixá-la sozinha no apartamento ela iria morrer de fome.
Dulce: any você tem certeza que isso ai é um gato? Mais parece uma bola de pêlos. Falando isso com chacota, pois a gata era tão gorda e peluda que mal podia ver seu rosto.
Any: vocês querem parar de falar mal da minha gata! Fiquem vocês sabendo que no mundo do misticismo, os gatos são portadores de um poder mágico infinitamente superior ao do homem.
Chris: blá, blá, blá...
Ucker: ei vocês já chegam de brigar, parem de incomodar a any e sua... Jalili...
Any: é jeanine!
Ucker: que seja! Vamos logo que o guia já está esperando.