sábado, 20 de junho de 2009

10° capitulo – próximo do fim

Dizem que quando se esta perto da morte toda sua vida passa diante de seus olhos, era exatamente o que estava acontecendo com any. Em meio a delírios, ao choque de ter visto seu amigo ser morto a sua frente e ainda atordoada por uma forte dor na cabeça. Ucker e dul a acorrentaram na mesa, any estava impossibilitada de reagir, flashes vinham a sua mente, enquanto Nicolle esperava por algo.
Nicolle: é como antigamente você não acha any? Voltando-se para any, que nada respondeu. Nicolle continuou. –claro que dessa vez seu papai não está aqui pra te ajudar. Ele foi realmente incomodo.
Ucker: mi lady perdoe a intromissão, mas não acha que ele esta demorando de mais?
Nicolle: verdade... Mas não importa, quero botar uns assuntos em dia. –voltando-se para any. –diga-me querida, de todas, a sua historia me pareceu ser um tanto... Intrigante. Conte-me, por favor... Como você veio parar aqui quando criança? Porque sei que seus pais conheciam bastante sobre mim, então porque embarcaram no Titanic? –ela apoiou os cotovelos na mesa e aproximou seu rosto gélido ao de any, demonstrando interesse.
Any com os olhos cheios de lágrimas obedeceu à criança, com a voz trêmula e ainda um pouco falha narrou o que acontecera quando criança:
Any: meus pais eram historiadores, gostavam de estudar a cultura dos povos antigos, foi quando eles perceberam que essa mansão aparecia em vários livros antigos, o que era peculiar, pois o que descreviam provinha do século XVI.
Nicolle: isso é verdade, posso andar pelo tempo... Mas continue, continue. –fazendo leves círculos no ar com as mãos, que agora estavam apoiando o queixo na mesa.
Any: eles resolveram pesquisar mais sobre a mansão, e conseguiram prever onde ela ia aparecer de novo, reuniram uma equipe e foram atrás, como não tinham com quem me deixar resolveram me levar junto, achavam que tinha nenhum problema, pois precisavam do medalhão pra acordar a casa, mas algum imbecil acordou.
Nicolle: nunca brinquei tanto como naquele dia. –ela sorriu olhando pra any, talvez esperando que ela retribuísse, mas any nem sequer virou o rosto para mirar-la. –mas eu sei que te matei. Empurrei-te da escada como você ainda esta aqui? Ela assumiu um tom sério realmente queria saber a resposta daquilo.
Any: isso não é uma pergunta muito delicada para se fazer a alguém? Ela forçou um sorriso e disse em um tom irônico.
Nicolle: mas eu quero saber! A menina alteou a voz de uma maneira imperativa.
Any: você já sabe a resposta, por que ainda me pergunta?
Nicolle: porque quero ouvir de seus lábios! Seu pai foi lá num foi? No inferno, te buscar? Como ele ultrapassou a barreira?
Any: ele foi com a ajuda de jeanine, os gatos possuem poderes místicos, eles são adora...
Nicolle: poupe-me dessa sua ladainha sobre gatos! –gritou ela impaciente. –como você saiu de lá?
Any: ele ficou lá. –ela começa a chorar com as lembranças e a dor da perda do pai. –se alguém morre, para voltar à vida outro tem que ficar em seu lugar. Você deve saber bem disso, já que é isso que você vai fazer. –Nicolle se afastou de any.
Nicolle: sim, conheço bem essa história de equilíbrio, e blá blá blá...
Any: o que você esta esperando?
Nicolle: como?
Any: por que não me mata de uma vez como fez com os outros? O que está esperando?
Nicolle: muito perspicaz da sua parte. De fato estou esperando alguém. –Disse com o mesmo riso sarcástico de sempre.
Dulce: mi lady. –Dulce que até este momento havia permanecido calada se atreveu a interromper o diálogo. –não acha melhor eu ir chamá-lo?
Nicolle: não me lembro de ter falado com você, e... Ah! Ele chegou! Papai! A menina correu para abraçá-lo.