Capitulo 3 – Eu jamais mentiria
pra você – May
Sinceramente eu
não sei quem é mais louco. O Chris por nos levar a aquele lugar ou se a Any e a
Dul por segui-lo. Céus eu estou cercada de loucos! Eu fiz bem em sair de lá,
imagina se o Derek descobre onde eu estava me mata. Cheguei em casa me sentido
culpada por esconder isso dele.
May: Magnólia?
–Por que sempre que chego cedo em casa essa empregada nunca está?
Segui em
direção ao quarto, tudo o que eu queria era cair na cama e tentar me convencer
de que eu não fiz nada de mal, afinal eu nem entrei lá. Mas por dentro eu me
sentia estranha,Derek e eu tínhamos o casamento perfeito, sem mentiras, nós
prometemos isso no altar e...
- ¡Ay! Si...
¡eso! –Mas o que...? -¡Ay Derek!
May: Derek!
–Arfei. Não saiu mais alto que um sussurro, mas serviu pra me trazer de volta a
realidade, respirei fundo e abri a porta num rompante. Se existisse uma lista
das coisas mais traumatizantes na vida de uma mulher com certeza encontrar o
marido fazendo sexo oral numa loira peituda que entrega panfletos da boate em
que trabalha na rua, e isso em sua própria cama, estaria no topo desta lista.
May: Derek!
-(lê-se: cachorro desgraçado) claro que quando ele me viu entrou em choque e se
afastou da loira que me olhava sem entender nada. Ele ficou de pé, seu pau ainda estava eriçado
desavergonhosamente (só pra constar, ele não era tão grande assim) ele pegou o
travesseiro e se cobriu o que pode.
Derek: May...
Não é nada disso que você está pensando. –Frase clássica, vai pro cinema mudo
meu bem, quem sabe assim lá vai parecer maneiro. E é obvio que não era o que eu
estava pensando. Eu não estava pensando em nada. Minha cabeça estava igual a da
loira, que ainda procurava saber quem eu era. Patético.
Derek: Ta! Tudo
bem é o que você está pensando. –E ainda admite! Cachorro! –Mas May eu te amo,
é você que eu quero. –Isso pareceu ser o fósforo que acendeu a dinamite.
May: Isso teria
dado certo se há cinco minutos atrás eu não tivesse entrado aqui e te pegado
lambendo a vagina dela! –Ai que palavreado, eu to saindo muito com a Dul e
com a Any.
Lola: Ah
entendi! Você é a mulher dele num é? –CLICK! Ouviram isso? Foi a ficha da loira
caindo.
May: SAIAM DA
MINHA CASA! –Explodi. Nossa! Isso é bom pra aliviar a tensão.
Derek: Ei essa
casa também é minha. –Ele contestou. Não devia ter dito isso, já ouviram falar
em cutucar onça com vara curta? Pois foi exatamente o que ele fez.
Peguei a
tesoura que estava na cômoda perto da porta. –Lembre-me de te agradecer pelo
curso de corte de corte e costura meu amor . –Avancei pra
cima, pensando seriamente em inutilizar o pênis dele.
Derek: May não
faça nada que possa se arrepender depois.
May: FORA DA
MINHA CASA!
Derek: ok, mas
deixa eu me vestir primeiro. –ele agitava a mão livre enquanto a outra ainda
segurava o travesseiro.
May: FORAAAAA!
–Corri erguendo a tesoura. Ele e sua peituda dispararam nus porta a fora. Ele
que se virassem só com um travesseiro.
Cravei a
tesoura na porta e segurei as lágrimas,a “May santinha” morreu no segundo em
que abriu a porta daquele quarto. Cuidado Derek, você acabou de criar a
“Danger May” e esta não vai descansar enquanto não te ver morto!