quarta-feira, 17 de junho de 2009

7° capitulo – Pedra viva



A noite chegou à mansão ficou mais escura, não havia luz alguma, eles procuraram algum quarto em que pudessem passar a noite. Pois com fome e frio ainda por cima dormir no chão. Foram para o primeiro andar, percorreram alguns corredores, estavam escuros e também tinham o odor bastante peculiar, a casa inteira tinha esse cheiro, parecia de sangue. Em cima das paredes perto do teto, havia várias gárgulas com rostos aterradores, ninguém escondia seu medo, mesmo por que mesmo que quisessem não conseguiram. Eles voltaram para o corredor principal e La estava ela, Nicolle, esperando-os, mas desta vez não estava sozinha, estava com cinco gárgulas iguais as da parede. Eram feitas de pedras, “pedras vivas”, logo pensou poncho. Elas eram do tamanho de lobos e seus olhos eram de um vermelho intenso, mais pareciam duas brasas flamejantes, suas patas eram do tamanho das de um leão, e suas caras pareciam com morcegos. Realmente não eram criaturas muito agradáveis de ver.
Nicolle: acho que vocês ainda não conheciam meus bichinhos. Ela os fala como se quisesse segurar os risos que insistia em sair, se vira para as gárgulas e diz: - vão! E mostrem os quartos aos nossos convidados!
Dito isso as gárgulas saltaram na direção deles, elas apenas rosnavam, não os atacaram, mas demonstraram que se não as seguissem seria isso que ia acontecer. Cada um foi levando a um quarto diferente. “-mais uma vez Nicolle conseguiu o que queria.” Pensou Dulce examinando o quarto que lhe cabia que para sua surpresa estava limpo e havia uma refeição esperando-os. Quanto mais Dulce tentava entender, mais enrolada ficava com a complexidade da mente daquela criança. Todos estavam tão surpresos quanto ela. Christian ainda tentava se recobrar dos acontecimentos desse dia tão cheio era tanta coisa pra assimilar ele tenta se perder em seus pensamentos quando é interrompido.
Nicolle: gostou das suas acomodações?
Chris se assusta com a súbita aparição.
Nicolle: calma. Soltando um riso que ele já estava acostumado a ouvir. –preciso de um favor seu.
Chris: e... E o q... que te fa..faz pensar eu vou te ajudar? Ele tremia de tanto medo.
Nicolle: porque eu posso dar-lhes sua liberdade.
Chris logo se interessa pela proposta: e o que você quer?
Nicolle: a any
Chris: e o que você vai fazer com ela?
Nicolle: isso não te interessa!
Ele estava um pouco preocupado, mas ele realmente queria sair daquele lugar e apagá-lo de vez de sua memória. Ele aceita fazer o que o pequeno espectro lhe pedia. Tudo o que lhe vinha à cabeça era sair daquele lugar horrendo, não lhe importava o preço que tinha de pagar, a imagem de may vinha em sua cabeça, ele não queria morrer daquele jeito.