terça-feira, 23 de junho de 2009

13° capitulo – Verteil teseele
Any: quem é a senhora? –ela estava com medo, mas talvez a aquela senhora a conhecesse.
E como se lesse seus pensamentos à velha senhora falou:
Senhora: sim minha querida, eu te conheço, mas não desse mundo. Venha, aproxime-se. –ela fez um gesto com as mãos para que any senta-se em uma cadeira ao lado. –me chamo Margot.
Any sentou-se na cadeira ainda desconfiada, e continuou em silencio.
Margot: eu achei que você conseguiria distinguir esse mundo, mas pelo que vejo, ele esta te absorvendo.
Any: então... Não foi um sonho! –Margot balançou a cabeça negativamente. –mas... Como é possível?
Margot: você não esta fazendo a pergunta correta.
Any: mas então... Por que isso aconteceu?
Margot: isso... Essa é a pergunta certa, por algum motivo minha criança, o medalhão resolveu te trazer pra aqui...
Any: mas onde é aqui? –any interrompeu Margot bruscamente, esta a olhou com reprovação pelo que havia feito, mas respondeu a pergunta.
Margot: aqui é o passado... Como eu estava dizendo antes de ser interrompida, por alguma razão o medalhão te trousse para o passado, para a época em que tudo começou.
Any: mas por quê? –ela coloca mão no rosto em sinal de desespero.
Margot: é muito impaciente minha jovem, quero lhe contar uma historia e espero não ser interrompida. –Margot a olhou friamente que fez any sentir calafrios na espinha.
Any: sinto muito. Prometo não interromper.
Margot: Richard era meu aluno. –ela olhou para o fogo que ainda estalava com muita intensidade. –eu o ensinava magia, não era negra, mas foi um erro não perceber que era esse o tipo que ele realmente queria aprender. Depois de um tempo ele me veio com uma historia de verteil teseele.
Any: e o que é isso? –ela tentou se conter mas não conseguiu.
Margot: ai... –ela respirou profundamente mediante a intromissão da garota. –é o nome que se da para o objeto em que a pessoa escondeu parte da própria alma. Divide a alma e esconde uma metade dela em um objeto externo ao corpo. Então, mesmo que seu corpo seja atacado ou destruído, a pessoa não poderá morrer, porque parte de sua alma continuará presa a terra. Isso é digamos alcançar a imortalidade. Mas não é tão simples fragmentar a alma. Isso só é possível através da suprema maldade. Matando alguém. Isso rompe a alma e se usa essa ruptura para criar uma verteil teseele. Fui uma tola em não perceber o que ele realmente queria.
Any: então ele matou alguém? –any estava abismada. –e quem... Quem ele matou?
Margot: a esposa e a filha... –Margot baixou a cabeça em sinal de tristeza.
Any: mas e meus amigos?
Margot: any a historia esta para se repetir. Se você não fizer algo todos morrerão aqui.
Any: o que! Eu...
Margot: ele planeja matar você e a filha esta noite.
Any: mas o que eu vou fazer não tem como fugir... –ela já estava desesperada. Cobriu o rosto com as mãos. –e como eu vou fazer para deter el... –tarde de mais Margot já havia sumido assim como aparecera, e a lareira havia se apagado. Any submerge em seus pensamentos quando é interrompida.
12° capitulo – entre realidade e devaneio

Any acorda sentindo uma forte dor no peito, seus olhos percorrem o cômodo, já não estava mais no porão, o lugar estava iluminado pela luz do sol, parecia estar calmo. Ela acha o local familiar, mas tinha algo diferente, mas se dá conta de que está de volta ao mesmo quarto da mansão, o que encontrara o medalhão. Ela se lembra do que aconteceu e com o susto levanta-se rapidamente ficando sentada na cama, ela então percebe que esta com roupas diferentes. Ela estava usando um vestido vinho com um decote quadrado baixo com a saia rodada sobre as anáguas. Ela se vira e vê Poncho dormindo na cadeira ao lado, mas ele também não estava com as roupas de antes desta vez ele estava com muitas roupas sobrepostas, usava uma camisa de linho sobre a qual vestia um gibão e sobre ele usava uma jaqueta que vinha ate o quadril com um calção curto e brifante, costurados a meias justa.
Any: o que está acontecendo aqui? –Sem entender o que havia passado.
É quando poncho finalmente acorda e a olha feliz.
Poncho: meu amor! Finalmente você acordou! –Ele levantou-se rapidamente e a abraçou. –por um momento pensei que havia te perdido.
Nicolle entra correndo dentro do quarto, segurando uma boneca, ela estava bem diferente da que any vira há horas atrás. Estava com um lindo vestido de renda, com os cabelos presos em um rabo de cavalo com uma fita. Ela para bruscamente e olha any sentada na cama a olhando abismada, Nicolle sobe rapidamente na cama e a abraça any com emoção.
Nicolle: mamãe! Que bom que a senhora ta melhor. Ah mamãe!
Any se assusta e a empurra com força, ela corre em direção a porta e grita.
Any: o que vocês estão querendo? Enlouquecer-me!
Poncho: Ludmila calma. –fazendo sinal com as mãos. –sou eu, Richard e a sua filha Nicolle. –apontando pra garota que estava bastante assustada.
Any: eu não sou Ludmila! –ela já estava em prantos. –eu me chamo any! Any!
Ela sai correndo do quarto, sente-se perdida e desorientada, vaga pelos corredores sem rumo até que encontra um rosto familiar.
Any: Dulce! –ela a aborda com profundo desespero. –Que bom eu te encontrei, esta casa esta louca!
Dulce: Ludmila que bom que você já está de pé, sente-se melhor?
Any: dul você também não me reconhece?
Dulce: mila sou eu... A Sarah, não se lembra de mim?
Any: não! Deixem-me em paz todos vocês! –ela gritava desesperada. Saiu correndo pelos corredores até que achou a saída da casa, ao abrir a porta ela leva um choque. –mas o que é isso? Onde eu estou? –ela se depara com uma cidade, vê pessoas trabalhando, cuidando de suas vidas, algumas crianças que brincavam. De repente tudo ficou escuro e ela não sentiu mais nada. Quando acordou havia voltado para o quarto e novamente Richard (poncho) estava do seu lado.
Richard (poncho): mila não dá mais esse susto na gente. –ele senta-se na cama e segura a mão dela. –você ainda esta muito fraca pra se levantar.
Any: o que aconteceu?
Richard (poncho): você caiu da escada. É normal eu acho que com a pancada na cabeça você não se lembre de nós.
Any: mas eu... –colocando a mão na cabeça, sentia uma forte dor. –me lembro de tanta coisa...
Richard (poncho): foi só um sonho. Eu vou deixá-la descansar. –ele lhe um beijo na testa e sai do quarto.
Os dias foram se passando e any estava cada diz mais confusa, como ela se lembrava de toda uma vida de um sonho, mas não lembrava nada dessa ela agora vivia.
Any: talvez tenha sido só um sonho. –repetia ela, pra si mesma.
Estava passeando pela casa quando viu uma sala com a porta entre aberta, o fogo crepitava na lareira em pleno o verão, havia uma cadeira de balanço que oscilava em frente à lareira, mas não havia ninguém lá.
Any: eu só posso ta ficando louca. –quando já ia saindo, ouviu uma canção de acalento, com uma voz rouca, que falava com um pouco de dificuldade. Ela virou-se rapidamente para ver quem estava cantando. Agora na mesma cadeira havia uma velha senhora que estava com vestes grossas, parecia estar com frio, o que realmente era estranho, pois o dia estava quente. A senhora estava perdida em sua cantoria quando percebeu a presença de any e disse com candura.
Senhora: você não esta louca minha criança.
11° capitulo – Nem tudo é o que parece



Any ergue o rosto para ver quem era o homem que Nicolle chamara de papai.
Any: não pode ser! Poncho! –agora ela já não entendia mais nada, primeiro ucker e dul do lado da fantasminha e agora poncho era o pai dela.
Poncho soltou Nicolle e virou para any.
Poncho: ora any você ainda não entendeu? Realmente, pensei que você fosse mais esperta, confesso que estou decepcionado.
Nicolle: já chega de bate-papo! Já tivemos muito disso enquanto esperávamos por você! Vamos logo com isso!
Poncho: desculpe mi lady mas tive um pequeno problema com esse corpo. Apontando para si próprio, ele estava vestindo a roupa de boticário que o verdadeiro poncho ignorara mais cedo.
Nicolle: ta... Ta... Ta... Vamos logo! Mate-a!
Poncho: para que a pressa? Dizendo calmamente.
Nicolle: é fácil pra você falar já está em um corpo! Quando o sangue da escolhida tocar no medalhão eu finalmente voltarei a vida.
Any: você acha que eu sou a escolhida só por que eu revivi? Falando com um tom de chacota.
Nicolle: bom não custa nada tentar. Ela riu rapidamente e continuou. –já enrolamos de mais! Vamos logo com isso!
Poncho a obedeceu pegou um punhal, possuía um cabo em marfim e sua lâmina em aço parecia estar bem conservada. Ele ergue os braços segurando o punhal com as duas mãos em frente à any. Esta sentia um gélido em seu coração, tremia dos pés a cabeça. Depois de tudo o que passou não podia acreditar que ia morrer daquele jeito, seus pulsos doíam, pois as algemas já os havia ferido, ela fecha os olhos para não ver que a morte estava lá ao seu lado, esperando-a. Quando o pai de Nicolle fora cravar-lhe o punhal, Poncho recupera o controle de um braço, ele tenta expulsar aquele espírito de seu corpo, mas ele parecia pertencer a ele.
Poncho (pai de Nicolle): o que você pretende fazer pra me parar?
Poncho: isso!
Any: NÃO!
Ele enfia o punhal na barriga perfurando o estômago, e em um último esforço o espectro arranca o medalhão do pescoço e perfura o coração de any. Esta sente uma enorme dor arrebatando-a, em um reflexo ela se ergue para trás e uma lágrima de dor escorre em sua face. O medalhão fincado em seu peito começa a emanar uma luz branca, tão radiante e forte que em segundos não se consegue enxergar mais nada, e toma conta de todo o cômodo.