sexta-feira, 27 de julho de 2012

S.O.S. -Sexo e Outros Segredos


Capitulo 7 - Cara ou coroa? - Dul - parte 2



A moeda girou no ar,e Ucker deu um passo atrás pra que ela caísse no chão acarpetado. Cara. Ferrei!  Ele soltou um meio sorriso.
Ucker: Fique ai. –Ele ordenou. Devia saber que isso podia acontecer, mas definitivamente eu não estava preparada.
Ucker livrou-se dos sapatos e das meias. Desabotoou o primeiro botão da camisa. Acomodou-se na cama, cruzou os braços pra trás e deu seu primeiro comando. Ou era o segundo?
Ucker: Tire a roupa pra mim Dul. –Só isso? Realmente fiquei surpresa.
Dul: Um Strip tease?
Ucker: Muito previsível pra você?  
Dul: Nunca me despi para ninguém antes. –Abri dois botões de minha blusa, traçando a linha fina com o dedo até o sutiã de renda. — Você terá de me dizer exatamente o que fazer.
Pude ver que minhas palavras tiveram o efeito desejado. Ele fechou os olhos brevemente, castigado. E excitado.
Ucker: O quão especifico quer que eu seja?
Dul: Você é o mestre. Diga o quer e farei.
Ucker: Vire-se. –Eu me virei ficando de costas pra ele. –Tire a blusa e a calça também.
Eu obedeci. Pude sentir que ele ficou excitado só em me ver.
Ucker: Ponha a mão para trás e abra o feixe do sutiã. –Novamente eu obedeci.
Ucker: Você é tão linda! Vire para mim, mas cubra seus seios.
Ele me olhou com uma mistura de desejo e admiração, de repente me senti tímida. Tudo com ele era tão diferente.
Ucker disparou da cama e colocou uma cadeira ao meu lado e depois voltou pro lugar inicial.
Ucker: Sente-se na cadeira. –Ele comandou com uma voz rouca que fez meu coração disparar. Eu me sentei.
Ucker: Agora, coloque os pés sobre as barras laterais. –Eu obedeci abrindo as pernas no processo. O tecido da calcinha se abriu, e o ar frio beijou minha vagina. –Descubra seus seios. Vamos ver qual será a sensação quando eu provar-lhe os seios. Umedeça seus dedos.
Dul: O que?
Ucker: Ponha os dedos na boca e me mostre como quer que eu a excite. –Se as coisas andassem naquele ritmo só ia tê-lo dentro de mim na manha seguinte. –Você está hesitando. –Ele me censurou.
Desta vez eu obedeci. Ele já estava bem próximo de mim de joelhos me observando.
Ucker: Quer que eu toque seus seios.
Dul: Sim. –ofeguei.
Ucker: Por quanto tempo.
Dul: Não por muito tempo.
Ucker: Outras partes precisam de mim também. Mostre-me.
Passei a mão pela barriga, letamente, e até a nuca mostrando como eu queria ser tocada.
Ucker: Toque-se mais. Prepare-se para mim.
Fechei o olho e desci a mão até minha Vagina, no minuto em toquei meu clitóris gemi.
Ucker: Isso. Toque seu seio com a outra mão.
Obedeci e no momento em que estava me aproximando clímax Ucker comandou.
Ucker: pare.
Dul: O que?
Ucker: Não acha que vou deixar toda a diversão pra você, acha? Tire minhas calças.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

S.O.S. - Sexo e Outros Segredos


Capitulo 6 - Cara ou coroa? - Dul - parte 1



Dul: O que faz aqui? –Perguntei realmente curiosa. Eu sabia que Any e Ucker se conheciam, mas não ao ponto de ele visitá-la. E bem no meio dessa Algazarra.
Ucker: Acreditaria se eu dissesse que vim atrás de você. –Ele coroou a frase com um sorriso lindo que por um momento esqueci como respirar.
Dul: Incrível mas sim. –Nota o convencimento na minha voz. Eu num me caio em mim de tanta felicidade.
Ucker: Por que não vamos pra um lugar mais... Calmo. –Demorou!
Concordei com um aceno de cabeça, descemos pra rua e na frente do prédio estava estacionado um carro que eu não tinha nem palavras pra descrevê-lo.
Dul: Que carro é esse? –Perguntei olhando pro possante vermelho.
Ucker: É um Porsche Boxster. –Ele deu de ombros, como se não fosse nada de mais dirigir um carro cujo valor era o triplo do meu salário anual.
Ele dirigiu em silencio, eu não sabia pra onde estávamos indo, mas a verdade é que isso nem me importava. Porque seja lá pra onde formos eu tinha absoluta certeza de como essa noite ia acabar. Ucker me levou a seu apartamento; uma cobertura luxuosa no bairro nobre da cidade.
Dul: Se você tem isso. –Gesticulei para o apartamento. –Por que você é sócio de um sex shop?
Ucker: Hobby.
Ele se afastou e foi em direção do bar, preparar um drinque eu me sentei no sofá e fiquei observando ele.
Dul: É verdade o que Any me falou... Sobre você? –Eu tinha que perguntar, não podia entrar de cabeça em um jogo sem conhecer as regras.
Ele se virou pra mim com um sorriso estampado no rosto, me entregou  a bebida e ficou em pé a minha frente.
Ucker: Isso depende. O que foi que ela disse?
Dul: Ah... Você sabe... –Eu hesitei de repente isso me parecia mais idiota do que quando Any me disse. –Chicote... Couro preto... Amarrada na Cama. –Eu sabia isso saiu bem mais idiota na minha voz.
E seu sorriso se transformou em uma gargalhada. Pude sentir meu rosto vermelho de vergonha, por que eu tinha que dar ouvido a Any? Ela vivia me chamando de “desbocada”, mas na minha opinião ela era pior do que eu.
Ucker: Any exagerou um pouco.
Dul: Nada de chicote?
Ucker: Não, Claro a não ser que você queira. –Não obrigada.
Ucker: Dul, se você está com medo...
Dul: Não! –Eu o interrompi. Rápido de mais. Ele sorriu compreendendo.
Ucker: Vamos fazer uma aposta.
Dul: Que tipo de aposta? –Eu não muita sorte com essas coisas, por isso hesitei.
Ucker: Do tipo que você não pode perder. –Ele estendeu a mão para mim e eu a segurei. Me levantei do sofá. E ficamos bem próximos um do outro.
Dul: Não existe aposta impossível de perder.
Ele se aproximou mais de modo que nossos narizes quase se tocasse.
Ucker: Você nunca jogou comigo, Dulce Maria. O segredo para que eu vença é que faço minhas próprias regras. Agora, está disposta a aceitar o desafio e jogar comigo, ou devemos fazer da maneira previsível?
Dul: Nunca me chamaram de previsível. –Me ergui pra beijá-lo, mas ele se afastou e me levou pra seu quarto.
Ucker: Já ouviu falar de 24/7?
Dul: É uma abreviação pra “24 horas por dia e 7 dias por semana”, mas isso o que tem a ver?
Ucker: É um jogo.
Ele foi até o criado mudo do lado da cama e pegou algo La de dentro. Eu fiquei parada no mesmo lugar que ele me deixou. Exatamente no meio do quarto. Eu não era nenhuma virgem em sua primeira vez, mas essa experiência era completamente nova pra mim. Ele se aproximou de mim ainda segurando algo na mão.
Ucker: 24/7 é um termo usado no meio SM para designar as relações de servidão, submissão, dominação e/ou escravidão entre parceiros, vinte e quatro horas por dias sete dias por semana. –Wou! Pesado.
Dul: Deixa eu adivinhar, eu seria a escrava e você o mestre?
Ucker: Na verdade eu sou mais justo. –Ele abriu o saquinho que tinha tirado de dentro do criado mudo e o virou na mão.
Dul: Vamos tirar a sorte na moeda?
Ucker brindou com a moeda ainda não mão dele, acariciado-lhe a pele sensível.
Ucker: É algo justo considerando a lei da probabilidade.
Eu peguei a moeda e vi que ela não era nada convencional. De um lado da moeda, a imagem da mão de um homem acariciando o bumbum de uma mulher estava gravado em ouro. Do outro lado, um pênis ereto prestes a penetrar uma mulher.
Ucker: Para nossos objetivos, proponho que primeiro joguemos a moeda pra determinar quem faz o papel de escravo no nosso cenário de hoje. Peço cara.
Dul: Certo, eu sou cara.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

S.O.S. - Sexo e Outros Segredos [+18]


Capitulo 5 - E os problemas batem a porta -Any- parte II 



Tiramos as roupas um do outro freneticamente minha pele branca em contraste com a bronzeada e cheia de músculos dele me excitou ainda mais. Eu ainda estava com a calcinha e ele gloriosamente nu e excitado. Seu pênis era tão grande quanto eu havia imaginado. Lindo e bem dotado, um verdadeiro pecado. Senti vontade de percorrer todo o seu corpo com minha língua, saboreando cada pedacinho dele, minhas mãos já percorriam seu peito quando ele prendeu meus pulsos acima de minha cabeça com uma das mãos. Eu não gostei disso. Seu corpo pressionava o meu, de uma maneira que me imobilizava. Ele beijou meu pescoço descendo lentamente até meus seios, os mamilos estavam intumescidos como se gritassem por atenção. Alfonso abocanhou o seio direito chupando ruidosamente, enquanto que no direito pressionava com força o mamilo e dava leves puxões. Ardia, mas era uma sensação maravilhosa.
Foi quando a campainha tocou, eu não estava com a mínima vontade de ir atender. Não mesmo! A campainha começou a ficar mais insistente, Alfonso levantou a cabeça, pensei que ele ia parar, mas foi apenas pra dar atenção ao outro seio, enquanto sua mão agora descia pra dentro de minha calcinha fazendo movimentos circulares com o polegar.
Ele beliscou com força meu clitóris e uma forte onda de dor/prazer me atingiu e eu gemi alto. Grande erro. Minha visita me ouviu e começou a esmurrar a porta.
May: Any eu sei que você ta ai! Abre!
Legal! A ermitã. Ela escolheu um ótimo momento pra sair de casa. Ouvi um barulho de chave e a porta se abriu num: BACK! Merda. Esqueci que May e Dul tinham cópias de minhas chaves. Eu e Alfonso nos levantamos rapidamente, mas ela já estava dentro.
May: Desculpa Any, mas eu precisava falar com você.
Enquanto eu catava minhas roupas no chão Alfonso se sentou novamente no sofá, sem nenhuma vergonha de ficar nu na frente da May. Claro com aquele corpo.
Any: Se cobre!
Joguei suas calças pra ele, ele apenas riu e começou a se vestir. Eu nem comecei a pôr minhas roupas quando May voltou a tagarelar.
May: Any eu não consigo encontrar a Dul! E eu preciso falar com ela! É urgente!
Ela interrompeu minha transa porque queria falar com a Dul?! Beleza! Essa ela vai me pagar! Abri a boca pra começar a xingá-la de todos os palavrões que eu conhecia. (O que realmente não eram poucos.) quando simultaneamente o telefone toca e minha mãe me encarava da soleira da porta de meu apartamento, alternando o olhar entre mim, semi-nua e Alfonso somente de calça jeans , que nem abotoada estava, estatelado no meu sofá assistindo a cena como se isso tudo fosse muito divertido. Talvez pra ele fosse. Qual é? Eu matei um cara e to pagando pelo crime da maneira mais cruel que existe? Ta bom eu matei mesmo um cara, mas isso ainda não aconteceu, vamos por partes. Enquanto eu decidia o que fazer o telefone tocava irritantemente.TRIM! TRIM! TRIM! (isso parece som de campainha daquelas casas bregas).
Vesti a parte de cima do pijama e corri pra atender o telefone, mamãe ainda estava em choque mesmo e ia demorar um pouco pra ela se recuperar.
Any: ALÔ! –Atendi quase gritando.
Chris: Any! Eu preciso te avisar de uma coisa urgente!
Any: Será que ninguém pensa que eu também tenho MEUS problemas urgentes não? –Desliguei antes que ele pudesse dizer qualquer coisa. Me virei pra olhar pra minha mãe bem a tempo de ver May indo cumprimentá-la.
May: olá Sr ª Puente. Como está? –Ela é louca ou suicida? Será que ela não vê que minha mãe só está procurando alguém pra matar, de preferência eu, depois de perceber que a filhinha perfeita não era mais virgem?
E o telefone toca de novo. Eu ainda estava com ele não mão e levei a orelha automaticamente.
Any: ALÔ! –Povo irritante! Dia horrível!
Chris: Não desliga! Eu preciso te avisar da burrada que cometi.
Any: Chris eu estou no meio de uma festinha aqui, será que isso não pode esperar?
Chris: Uma festa! AAAAH! Estou indo pra ai! Eu levo as bebidas!
Any: O.o
Ta legal é pegadinha? Cadê o cara que grita: “Sorria, você está na Record!” ?
O rosto da minha mãe estava mudando de choque, pra um sorriso estranhamente deformado. Isso não é legal.
Marina (para todos os fins:minha mãe): MINHA FILHA VAI SE CASAR!!!
Essa eu não esperava. Nem Alfonso, seu sorriso debochado acabou e deu lugar a uma cara de quem viu o fantasma do Tinkiwink. Sinistro.
Enquanto minha mãe corria feito uma louca pela casa, ligando pra todos que conheciam avisando sobre meu “suposto noivado”,  May assaltava minha geladeira e Alfonso ainda estava sentando no sofá, acho que analisando como minha mãe tinha chegado a essa conclusão, coisa que eu também pensaria, mas mais tarde. Seu rosto mudava do branco pro azul e indo pro verde e voltando pro branco de novo. Novamente sinistro. O telefone tocou de novo. CHRIS!
Any: VAI SE FUDER!
-Prefiro mandar você ir fazer isso Srt ª Puente. –Uma voz entediante e ranhosa ralhou do outro lado da linha. Iiiiiih. Meu chefe. –Quando vai me mandar algo que preste Srt ª Puente! Essa ultima charge esta uma droga! Hora de trabalhar e me mandar algo que preste se ainda quiser seu emprego! –Desligou. Velho irritante! Eu sou cartunista no jornal local, não ganho muito, mas amo o que faço.
Dul: Cadê a festa que o Chris disse que tava tendo aqui? –Outra!
May: Duuuuuuul ate que enfim você apareceu! Onde você estava! Te liguei varias vezes e...
CONGA, CONGA, CONGAA! CONGA, CONGA, CONGAA! Chris irrompia em meu apartamento em uma fila com um monte de gays atrás dele, com colares de flores estilo Havaí. Ridículo. Essa foi a gota d’água.
Any: Calem a boca saumench! –Nessas horas eu descubro que sei falar alemão. –Isso aqui ta parecendo a casa da mãe Joana!
-Aew mãe Any! –Alguém gritou. Por que não aparece? To doida pra aleijar um!
Any: Vasa todo mundo!
Quando metade dos gays que Chris havia convidado foi embora, eu vi ele parado perto da porta, nem preciso dizer que estava arrancando suspiros de todos os amigos do Chris. Dulce também já havia visto ele e já seguia na direção dele. Chris me olhou com uma cara do tipo “Eu tentei avisar”. Se Dulce quer ficar com ele, o problema é dela! Eu já tinha problemas de mais pra ainda ir me preocupar com os dela. Tipo desmanchar um noivado era um deles.