segunda-feira, 5 de janeiro de 2009


ஐღ Any, anjo de cristal parte IX ღஐ



Any volta a recostar a cabeça no travesseiro e se vira ascenando com a cabeça que sim. Dulce leva as mãos a boca ainda não acreditando que sua mãe e seu amor a quem ela devotava total confiança demonstravam que nada ela sabia sobre eles. Milhares de coisas passram-se sobre sua cabeça que ainda tentava assimilar todas as informações que recebera, mas any a tira desse mar de pensamentos. Com a voz rouca e sem poder falar direito pelo choro a tomava:
Any: vá embora dulce por favor...
Sabrina que ouvia toda a conversa atrás da porta sai correndo para seu quarto e quase não acreditava na sorte que tinha em ter ouvido toda aquela “confissão” de any. Dulce vai para seu quarto e começa a chorar, pois já não sabia o que ia acontecer com ela e ucker, ela sabia que não conseguiria continuar perto dele depois de saber o que ele fez a sua irmã, mas como iria dizer isso a seu coração. No dia seguinte dulce acorda bem cedo e vê a mãe na cozinha.
Dulce: mãe eu já sei de tudo...
Maite: de tudo o que filha?
Dulce: não se faça de idiota porque isso eu sei que você não é! Eu sei o que você fez com a any! Como você pode? Com sua própria filha! Dulce assume um tom de desprezo a voz.
Maite: você quer saber porque? Ela se aproxima de dulce lentamente. –porque eu amaldiçôo o dia em que ela se meteu em minha vida.
Dulce: o que? ela eleva a mão a boca sem querer entender o que ouvia.
Maite: você ainda não entendeu? Aquela desgraçada não é minha filha!
Any: o que? Any que acabava de chegar ao local não havia escutado muito da conversa mas o suficiente para entender o que estavam falando.
Maite esbossa um sorriso no rosto ao vêr any e sabrina na porta, mas sua felicidade era porque any havia escutado tudo.
Maite: então você escutou... eu havia prometido no leito de morte de seu pai que jamás contaria nada, mas já que você descobriu, não vejo mal algum em contar... por que não se sentam? Garanto que a historia vai ser... um tanto interessante. Dando ênfase a última palavra. –eu sempre fui apaixonada pelo chris, mas aquele idiota preferiu a minha irmã Clarisse, hum! A perfeição em pessoa... logo eles se casaram e ela ficou grávida de você. Virando o rosto com desprezo pra any. –como eu poderia competir com ela e agora com você? Mas o destino foi justo e fez com que ela morresse quando você nasceu. E eu que tive que ficar com o fardo de cuidar de você. Mas meus esforços foram recompessados finalmente chris me via como uma mulher e dois anos depois nasceu a minha adorada dul. A fitava com um certo olhar de insanindade. –mas você! Virando pra any. –sempre no meu caminho, ah como se paresse com sua mãe, odiaria que chris a visse agora.

Any não conseguiu dizer uma só palavra durante tudo o que sucedera, aliás nenhuma das três conseguiu. any apenas virou-se e correu para o quarto, dulce correu atrás dela e quando chegou no quarto viu que any estava arruando uma mala.
Dulce: any o que é isso? Pra onde você vai?
Any: não há mais lugar nessa casa pra mim dulce, nunca teve. Ela estava com os olhos marejados queredo segurar uma lágrima que teimava em cair. Vou pra casa da vovó tenho certeza que eu serei mais bem recebida.
Dulce: mas any com que dinheiro?
Any: ainda tenho a herança que o papai me deixou, não é muito mas da pra passagem e até que eu arranje um emprego por lá, tampouco quero ficar as custas da minha avó.
Dulce: eu vou sentir sua falta...
Any: vem comigo dul. Não sobrou nada pra nós aqui.
Dulce: eu não sei any, apesar de tudo ela é minha mãe...
Any: tudo bem, mas já sabe onde me encontrar se mudar de idéia.
As duas se abraçam e se despedem, sabrina também se despede de any e maite parecia refletir uma enorme felicidade ao ver que finalmente se livraria dela. Já na saida na porta da casa.
Dulce: any e o poncho? Não vai se despedir dele?
Any: não dul, porque tenho certeza que desistira de ir assim que o visse... é melhor eu ir andando. Adeus. Any entra no táxi e vai para o aeroporto.
Maite: ai que bom que finalmente nos livramos dela. Dizendo em um tom de alivio.
Dulce olha com desprezo para a mãe e sai correndo para seu quarto. No aeroporto any esperava a hora de embarcar, ainda estava muito triste com o que ia deixar pra tras, uma irmã que agora era uma prima, e um amor, que tinha certeza que jamás o esqueceria. Quando ela escuta alguém chamá-la de longe, quando ela se vira vê dulce correndo com uma bagagem feito louca.
Dulce: any! Any! Elas se abraçam.
Any: sua doida o que você esta fazendo aqui? Quase rindo da situação.
Dulce: ainda ofegante: quando você saiu percebi que a única coisa que me mantia naquela casa era você, então arrumei as malas rapidamente e vim atrás de você, ainda bem que cheguei a tempo.
Any: e sabrina?
Dulce: ah! As duas se entendem! Elas riem como a muito tempo não faziam juntas.
Any: e... ucker?
Dulce: any não me fale mais dele por favor... eu escrevi uma carta e mandei que sabrina entregasse.

Continua...