terça-feira, 16 de junho de 2009

6° capitulo – Um pouco de melodrama







Após o desaparecimento de Nicolle, any sai de seu transe e desmaia. Poncho corre em seu auxílio e tenta acordá-la batendo em seu rosto. Mas esta estava muito pálida e parecia não reagir.
Dulce: ela não vai acordar poncho. Com um tom desanimador na voz, todos a olham sem entender.
Ucker: por que você ta dizendo isso?
Dulce: desde que a vi percebi que ela tinha uma aura mágica, pura branca, como de uma criança, mas jamais havia visto uma como a dela, é enorme...
Chris: aonde você quer chegar?
Dulce: essa casa não possui só um tipo de espírito como Nicolle que precisa de sangue. Há também os que se alimentam de nossas auras, ou melhor, dizendo de nossas vidas.
Ucker: ou seja, se continuarmos aqui, será morrer por ela ou por eles?
Dulce: seria... Se a any não tivesse uma áurea como a que eu falei, ela está atraindo todos para si... E o pior ela está fazendo isso por que quer...
Poncho: mas por que ela está fazendo isso? Ele estava com a voz tremula e a abraçava com mais força. Dulce caminha em sua direção:
Dulce: pra nos proteger... Agente que achar um meio de sair daqui... Quando ela morrer eles...
Poncho a interrompe com fúria:
Poncho: ela não vai morrer!
Ele a aperta contra seu peito, e chorava em pensar na possibilidade de perdê-la, apesar de ter-la conhecido nesse mesmo dia não conseguia explicar esse sentimento por ela.
Como seu último suspiro, Dulce pode ver a alma de any começar a sair de seu corpo, e um homem, grande e aterrador, viera para lhe tomar a sua última gota de vida. Nicolle reaparece em frente da escada, Dulce se assusta ao ver ela olha para os outros e percebem que eles não a estão vendo, mas volta sua a atenção a Nicolle que já gritava algo para o homem que estava preste a tomar a vida de any:
Nicolle: já chega! Eu disse que queria ela viva! Conde de Barbarraq!
C. de Barbarraq: Mi lady a senhora tem que entender que...
Nicolle: NÃO! Quero-a viva!
O conde mesmo descontento desaparece junto com Nicolle assim como o resto dos fantasmas. Dulce fica sem entender o que aconteceu e resolve não contar aos outros o feito de Nicolle. Any logo se recuperou, mas logo já tinham outro problema, onde iam passar a noite e o mais importante o que iam comer.
Dulce: eu to com fome, não comemos nada o dia todo.
Any: eu também, mas por aqui não tem nada.
Poncho: temos que pensar onde vamos dormir.
Chris: como você pode pensar em dormir com aquela aberração querendo nos matar!
Dulce: ela não vai nos matar. Pelo menos não hoje.
Ucker: e como você tem tanta certeza disso?
Dulce: por que se não ela já teria feito, chance não lhe faltou, mas ela estava esperando algo. Dulce tenta achar uma explicação. “–por que ela salvou a any?” essa pergunta não saia de sua cabeça.